Campanhas contra paralisia infantil e de multivacinação são prorrogadas até 30 de setembro


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Iniciada em 08 de agosto pelo
Ministério da Saúde (MS), a Campanha Nacional de Vacinação contra
Poliomielite aliada à Multivacinação 2022 estava prevista para
terminar em 09 de setembro. Porém, em virtude da baixa adesão, foi
preciso prorrogá-las até o dia 30 deste mês. O alerta foi dado
pelo Ministério da Saúde após constatar que, até 02 de setembro,
apenas 3.761.546 milhões de crianças menores de cinco anos foram
vacinadas em todo o país contra poliomielite, o que corresponde a
32,5% do universo a ser imunizado, que abarcaria cerca de 15 milhões
de meninos e meninas.

Em
Rondonópolis, até agora foram imunizadas 1.402 crianças,
representando somente 9,58% de um total de 14.638 a receberem o
imunizante na cidade. Por isso, todas as unidades de saúde vão
continuar engajadas na mobilização com profissionais aptos a
realizar a aplicação de segunda a sexta-feira, das 7h às 11h e das
13h às 17h.

Destinada
a proteger os pequenos de um a quatro anos, 11 meses e 29 dias de
idade e visando atingir uma cobertura vacinal igual ou superior a 95%
para poliomielite e, ainda, reduzir a quantidade de não vacinados
com a Multivacinação – que é focada em menores de 15 anos –
com um leque de vacinas que vai da Tetraviral (sarampo, rubéola,
varicela e caxumba),
passando
pela Pneumocócica 10 valente, DTP (tríplice bacteriana),
Meningocócica
C (conjugada), Tríplice viral (Sarampo, Rubéola, Caxumba),
Varicela,
VOP (Vacina Oral Poliomielite), Hepatite A e B, VRH (Vacina Rotavírus
Humano), HPV quadrivalente (Papilomavírus Humano), Penta
(DTP/Hib/Hep B), até
o imunizante contra febre amarela, os
esforços são no sentido de atualizar
a situação vacinal dos
pequenos
contra
doenças imunopreveníveis.

Também
conhecida como paralisia infantil, a poliomielite já havia recebido
o certificado de erradicação no Brasil, tendo o último caso sido
registrado em 1989. Porém,
diversas doenças que já havia sido debeladas, voltaram a circular e
o período de pandemia foi um fator decisivo para essa reincidência,
conforme o MS.
Dessa
forma, o
Ministério da Saúde salienta a importância de se conseguir uma
alta cobertura vacinal a fim de reverter o cenário
pós-pandêmico.

Com
o empenho dos municípios brasileiros seguindo as diretrizes da Pasta
nacional ao estender o
período da
campanha
e com a colaboração de pais e responsáveis levando seus
filhos
aos postos de saúde será possível um controle maior e, inclusive,
a prevenção a surtos, hospitalizações, complicações e traumas
advindos das patologias combatidas pelas vacinas, além de evitar
desgastes com tratamentos de reabilitação e mortes. 

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