A BYD já confirmou que planeja lançar uma caminhonete híbrida plug-in de porte médio no Brasil em 2024. Na última semana, o Valor Econômico publicou informações adicionais sobre o projeto, com algumas boas surpresas. A primeira é que a picape será híbrida flex em nosso mercado. A segunda é que há chances de ela ser produzida na fábrica que a marca chinesa está construindo em Camaçari (BA).
Para completar, Autoesporte descobriu que a fabricante sediada em Shenzen, no Sul da China, registrou recentemente no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) o nome Shark, que se torna sério candidato a ser usado pelo utilitário. Afinal, não há nenhum outro produto da marca nomeado dessa maneira em oferta, seja no Brasil ou em outros mercados.
Como ainda não lançada sequer na China, a picape não teve seu nome oficialmente revelado pela empresa até agora. Contudo, especula-se que ela fará parte da linha Ocean, cujos produtos remetem a seres marinhos. Da mesma família fazem parte o Dolphin (golfinho, em português) e o Seal (foca). Shark, em inglês, significa tubarão.
Sua possível produção local, porém, não ocorreria antes de 2025, quando a fábrica de Camaçari estará efetivamente pronta para operar.
Chamando Shark ou não, a nova picape da BYD chegará ao Brasil em configuração híbrida plug-in (PHEV), com recarga externa. O conjunto une um motor 1.5 turbo de quatro cilindros e ciclo Miller, que sozinho rende cerca de 140 cv, a outros dois elétricos, um dianteiro e um traseiro, gerando uma potência combinada de quase 500 cv.
Informações como proporções, capacidade de carga, volume da caçamba e pacote de equipamentos não foram reveladas. Entretanto, flagras obtidos pelo site coreano Autospy mostram que a nova picape terá um estilo semelhante ao da Ford F-150 Lightning, além de central multimídia com tela flutuante e computador de bordo digital. O porte deve ser similar ao de uma Toyota Hilux ou Ford Ranger.
Além da versão híbrida plug-in, a possível BYD Shark ganhará uma versão totalmente elétrica. O site Car News China repercute que, nessa configuração, a picape será vendida com um motor traseiro nas versões de entrada e dois motores (montados um sobre cada eixo) a partir dos pacotes intermediários. Esta não estaria nos planos para o Brasil no momento.
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Fonte: direitonews