Ao todo, o texto aumenta em 18 a quantidade de deputados federais com a justificativa de refletir o crescimento populacional no Brasil e, com isso, a necessidade de mais representantes legislativos.
Caso a proposta não fosse apresentada, alguns estados perderiam cadeiras na Câmara por conta das mudanças trazidas pelo Censo Demográfico de 2022, como é o caso do Rio de Janeiro, cuja representação percentual entre a população brasileira caiu.
No ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a revisão na distribuição dos assentos na Casa conforme o aumento populacional revelado pelo censo, mas sem necessariamente ampliar a quantidade de parlamentares.
Conforme a Constituição, o número máximo de parlamentares por estado é 70 e o mínimo 8. Veja abaixo como ficaria a distribuição caso o texto seja aprovado:
Acre: mantém 8
Alagoas: mantém 9
Amapá: mantém 8
Amazonas: aumenta de 8 para 10
Bahia: mantém 39
Ceará: aumenta de 22 para 23
Distrito Federal: mantém 8
Espírito Santo: mantém 10
Goiás: aumenta de 17 para 18
Maranhão: mantém 18
Minas Gerais: aumenta de 53 para 54
Mato Grosso do Sul: mantém 8
Mato Grosso: aumenta de 8 para 10
Pará: aumenta de 17 para 21
Paraíba: mantém 12
Pernambuco: mantém 25
Piauí: mantém 10
Paraná: aumenta de 30 para 31
Rio de Janeiro: mantém 46
Rio Grande do Norte: aumenta de 8 para 10
Rondônia: mantém 8
Roraima: mantém 8
Rio Grande do Sul: mantém 31
Santa Catarina: aumenta de 16 para 20
Sergipe: mantém 8
São Paulo: mantém 70
Tocantins: mantém 8
Fonte: sputniknewsbrasil