Os preços do café passaram a trabalhar em lados opostos nas bolsas internacionais no início da tarde desta sexta-feira (02).
De acordo com o Barchart, diversos importadores globais de commodities, incluindo Starbucks, Hershey e Mondelez International, afirmaram que a tarifa básica de 10% sobre importações dos EUA pode aumentar os preços e pressionar ainda mais os volumes de vendas.
Segundo Jack Scoville, analista de mercado da The Price Futures Group, os preços ainda estão muito altos e refletem uma oferta restrita. “Ainda há ideias de boa demanda contra ideias de menos oferta disponível para o mercado. A falta de ofertas do Brasil continua mesmo com o início da colheita da Robusta”, completa o analista.
Perto das 13h (horário de Brasília), o arábica trabalhava com queda de 1.790 pontos no valor de 395,70 cents/lbp no vencimento de maio/25, uma baixa de 245 pontos negociado por 382,20 cents/lbp no de julho/25, um recuo de 165 pontos cotado por 375,85 cents/lbp no de setembro/25, e uma desvalorização de 140 pontos no valor de 367,25 cents/lbp no de dezembro/25.
O robusta registrava alta de US$ 131 no valor de US$ 5,250/tonelada no contrato de maio/25, um avanço de US$ 159 no valor de US$ 5,285/tonelada no de julho/25, um ganho de US$ 145 cotado por US$ 5,226/tonelada no de setembro/25, e um aumento de US$ 128 no valor de US$ 5,149/tonelada no de novembro/25.
Fonte: noticiasagricolas