As informações foram confirmadas pelo major-general Oleg Yegorov, vice-chefe do Centro Russo de Reconciliação para a Síria. Segundo ele, o bombardeio de Israel mirou alvos na cidade de Damasco.
Ele acrescentou que o sistema de defesa aérea sírio destruiu quatro mísseis israelenses e que dois soldados sírios teriam ficado feridos.
Hoje (25) mais cedo, o vice-representante da Rússia na Organização das Nações Unidas (ONU), Dmitry Polyanskiy, afirmou que seu país considera “inaceitável que a ONU ignore os apelos da Síria sobre os repetidos ataques israelenses em suas terras“.
“Ataques israelenses que violam o espaço aéreo da Síria e dos países árabes vizinhos são considerados fatores desestabilizadores adicionais na Síria, onde ataques estão sendo realizados contra alvos civis”, disse.
O diplomata russo acrescentou que Moscou considera “inaceitável” deixar essas mensagens “sem uma resposta adequada”.
A Síria também renovou seu apelo pelo estabelecimento de uma nova ordem internacional que respeite a Carta das Nações Unidas e ponha fim às práticas de ocupação israelenses. As informações foram confirmadas pela agência estatal síria SANA.
“Infelizmente, a falta de lealdade dos países ocidentais aos princípios e propósitos da Carta, sua política de agressão, colonialismo e duplo padrão e sua pilhagem da riqueza dos países em desenvolvimento levaram à remoção das Nações Unidas de seu papel natural”, afirmou o governo sírio na ONU.
Os F-16 israelenses lançaram uma série de ataques com mísseis na Síria entre o fim de agosto e setembro. No período, os bombardeios de Israel atingiram aeroportos sírios duas vezes em uma mesma semana.