BYD vai lançar três novos carros elétricos; um deles deve ser o mais barato do Brasil


Prestes a finalizar a compra da fábrica da Ford em Camaçari (BA), a chinesa BYD confirmou que vai lançar três novos carros elétricos no Brasil. Um deles, o Seagull, chega em 2024 com a promessa de ser o modelo movido a energia elétrica mais barato do país: vai atuar em uma faixa de R$ 120 mil a R$ 130 mil. Atualmente, o posto é ocupado pelo Jac E-JS1, que sai por R$ 145.990.

Mas antes de o Seagull dar as caras por aqui, a BYD terá um novo carro de entrada. O também elétrico Dolphin chega em maio deste ano como uma opção um pouco maior e mais cara que E-JS1, Renault Kwid E-Tech e Caoa Chery iCar. O preço final ainda não foi confirmado, mas o diretor de vendas da marca no Brasil, Henrique Antunes, disse que o hatch compacto deve custar cerca de R$ 180 mil.

O Dolphin é um pouco maior que um Hyundai HB20. São 4,13 metros de comprimento, 1,77 m de largura e 1,57 m de altura. Porém, a distância entre-eixos é equivalente à de um Toyota Corolla, com 2,70 m. O porta-malas é igualmente grande para um carro compacto: 345 litros, maior até que o de um Renault Stepway, referência na categoria com seus 320 litros.

Na China, o Dolphin tem duas versões com motores e baterias diferentes. A opção de entrada combina um gerador elétrico de 95 cv e 18,3 kgfm com um pacote de baterias de 30,7 kWh. Acima dela, a alternativa mais potente tem 176 cv e 29,6 kgfm e traz bateria de 44,9 kWh. Assim, a autonomia pode ser de 300 km ou 400 km, segundo o otimista padrão chinês.

Para o Brasil, a opção mais provável é a de menor potência e autonomia.

O visual do Dolphin é semelhante ao do SUV Yuan Plus – mas em escala reduzida. As lanternas interligadas são um exemplo de similaridade. Já na cabine são os traços pouco convencionais, como a central multimídia de 12,8 polegadas que pode ser posicionada na vertical ou na horizontal.

Depois do Dolphin, mas antes do Seagull, é a vez de a BYD lançar o sedã Seal. O modelo chega no segundo semestre com etiqueta de preço na casa dos R$ 400 mil com a ambição de ser o carro elétrico de maior autonomia do país.

Na China, há três opções de motores, com potências que equivalem a 204 cv, 313 cv ou 530 cv, além de duas de bateria que podem oferecer autonomias de 550 km a 700 km, de acordo com a fabricante. Considerando que o padrão brasileiro de medição é mais realista do que o chinês, esse alcance deve cair bastante.

Atualmente, o dono do posto de elétrico que roda mais com uma carga completa da bateria é o BMW iX50, com 528 km de autonomia.

O Seal concorre com o Tesla Model 3 na China. O modelo é um sedã com linhas clássicas, mas balanço traseiro curto. A BYD já registrou o modelo no Brasil.

Por último, o carro compacto que deve se tornar o elétrico mais barato do Brasil em 2024: o Seagull sequer chegou às lojas chinesas, mas já teve o lançamento confirmado para o nosso mercado.

O modelo é ainda menor que o Dolphin – tem 3,78 m de comprimento, 2,50 m de entre-eixos, 1,71 m de largura e 1,54 m de altura. O desenho tem uma série de vincos e cortes retos e, visto de traseira, lembra o monovolume D1.

Na China, o pequeno carro elétrico terá motor de 75 cv e baterias de 30,7 kWh, suficientes para uma autonomia de cerca de 300 km. Como o lançamento no Brasil ainda está distante, não é possível afirmar se os números serão esses.

Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital.

Fonte: direitonews

Anteriores Hamilton comemora condenação de Piquet por falas racistas e homofóbicas: "Incrível"
Próxima Mídia: Trump quer preparativos para atacar México caso for reeleito nos EUA