Com a chegada do Song Pro ao Brasil, a BYD passa a contar com quatro opções de SUVs nas lojas. Além do modelo que estreou neste mês, a marca também oferece os elétricos Tan e Yuan Plus, bem como o híbrido médio Song Plus. Mas afinal, como entender as diferenças entre Song Pro e Song Plus, já que os nomes são parecidos?
Autoesporte elabora detalhes sobre a nova estratégia de vendas da BYD para seus modelos híbridos, bem como as principais semelhanças e diferenças dos SUVs médios. Confira abaixo!
Com a chegada do Song Pro, a BYD passa a oferecer duas opções de SUVs médios em segmentos bem próximos. O modelo recém-lançado tem duas versões híbridas plug-in, que custam R$ 189.800 e R$ 199.800. Já o Song Plus tem apenas uma versão, também com conjunto híbrido, por R$ 239.800.
A missão do Song Pro no Brasil é fechar o cerco sobre o Toyota Corolla Cross. Isso porque suas versões são mais baratas que o modelo japonês eletrificado, que parte de R$ 202.990 no pacote XRE e chega a R$ 210.990 na configuração XRX.
A estratégia tem funcionado, tanto que hoje a BYD vende mais SUVs híbridos que a Toyota. O Song Plus emplacou 10.038 unidades no 1° semestre de 2024, enquanto as versões híbridas do Toyota Corolla Cross somaram 6.900.
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Os SUVs chineses compartilham o motor 1.5 aspirado da família DM-i, que atualmente é movido apenas a gasolina, mas terá versão flex no futuro.
Outra semelhança é a transmissão do tipo transeixo, com engrenagens planetárias e gerenciamento eletrônico — um sistema chamado de e-CVT pela BYD. Este arranjo comanda a entrega de potência e torque entre os motores.
As versões mais caras de Song Pro e Plus têm a mesma mecânica, pois além do motor a combustão, também compartilham a bateria de 18,3 kWh. Assim, desenvolvem 235 cv de potência. O torque combinado não é divulgado, mas a BYD declara que os motores a combustão e elétrico entregam 12,2 kgfm e 30 kgfm, respectivamente.
O Song Pro ainda tem uma versão com bateria menor, de 12,9 kWh. Neste caso, os números combinados apontam 223 cv de potência, enquanto o torque também é de 12,2 kgfm para a unidade a combustão e 30 kgfm para o motor elétrico.
As diferenças mecânicas, bem como o peso dos veículos, interferem diretamente na autonomia elétrica e na aceleração.
De acordo com o Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV), o Song Pro GL com bateria de 12,9 kWh faz 14,8 km/l na cidade e 13,2 km/l na estrada com gasolina. Já o modelo GS com bateria de 18,3 kWh faz 15,2 km/l em circuíto urbano e 13,2 km/l no rodoviário.
Quando o Song Plus foi atualizado para a linha 2025, seu consumo piorou para 14,9 km/l na cidade e 12,1 km/l na estrada, mesmo com bateria de 18,3 kWh. Antes, marcava 15,1 km/l e 13,2 km/l, respectivamente.
A autonomia em modo elétrico é de 71 km e 110 km para as duas versões do Song Pro, e de 105 km para o Song Plus. Confira a tabela completa com os dados divulgados pelo Inmetro:
Nas redes de Autoesporte, muitos leitores ficaram na dúvida sobre as proporções dos SUVs. De fato, o Song Pro é um pouco mais comprido que a versão Plus, por mais que seja até R$ 50 mil mais barato. Coloque essa diferença na conta do para-choque dianteiro, que é menor na versão Plus, o que acabou favorecendo o Pro em alguns centímetros.
Song Pro e Song Plus são bem equipados. Vale destacar, porém, que o modelo mais caro oferece assistências de condução como controle de cruzeiro adaptativo, sensor de ponto cego e assistente de manutenção de permanência em faixa. O teto solar panorâmico também está presente apenas no Plus.
Os SUVs compartilham a central multimídia giratória de 12,9 polegadas, o painel de instrumentos digital e acabamento premium feito de couro sintético claro.
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Fonte: direitonews