O BYD Song Pro estreou agora no Brasil e já mudou na China. Imagens publicadas no órgão chinês de registros de patentes revelam o novo visual do SUV híbrido, que traz um design mais alinhado com os carros elétricos da marca.
As mudanças em comparação com o modelo brasileiro, que inclusive será produzido em Camaçari (BA), mesmo defasado em relação ao chinês, são bem evidentes. O Song traz faróis estreitos e uma grade frontal bem discreta, com um aplique de aço escovado interligando suas extremidades. Lembra muito o sedã Han.
Em sua silhueta, fica claro que existe um vinco que sai do farol e corta toda a carroceria até chegar nas lanternas. Assim, o Song Pro também ficou mais encorpado graças à linha de cintura alta. A traseira volta a incorporar peças interligadas. Este filete central provavelmente também será iluminado, assim como a versão brasileira que já saiu de linha na China. Outro detalhe discreto é que o logotipo da BYD agora aparece em sigla na tampa do porta-malas, e não mais como “Build Your Dreams”, por extenso. Seria este o caminho para outros carros?
De acordo com os registros, o SUV híbrido tem 4,73 m de comprimento, 1,86 m de largura, 1,71 m de altura e 2,71 m de distância entre-eixos. Portanto, está 3 mm mais curto que a versão importada para o Brasil, mas iguala todas as outras proporções.
O Song Pro chinês também é mais moderno que o brasileiro na parte de trem de força. O modelo estreia o sistema DM-i de quinta geração, combinando motor 1.5 aspirado com novos propulsores elétricos. A bateria Blade, à prova de fogo, de 18,3 kWh é exatamente a mesma da versão vendida por aqui.
Números de potência e torque combinados não foram divulgados, mas os registros revelam que a unidade a combustão entrega 99 cv, enquanto o motor elétrico oferece 215 cv. Sabemos também que a autonomia elétrica cai de 110 km para 85 km, de acordo com as medições na China.
Mais informações serão reveladas quando o BYD Song Pro for lançado na China ao longo do segundo semestre.
Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital.
Fonte: direitonews
