BYD King x Toyota Corolla: sedã híbrido quer mexer com rival tradicional


Na próxima semana o segmento de sedã médios, tão esquecido nos últimos anos, terá finalmente uma novidade para encarar o Toyota Corolla, o best-seller da categoria. Trata-se do BYD King, modelo que fará sua estreia por aqui com preços estimados entre R$ 180 mil e R$ 200 mil.

Para isso, o sedã da BYD promete ser mais eficiente, com sistema híbrido plug-in e não pleno, como no rival. Com isso, promete ser mais potente e mais econômico. Resta saber se vai conseguir mexer com o tradicional público do Corolla. O que sabemos sobre os concorrentes:

O King foi apresentado no Salão de Guangzhou em 2022, mas teve seu nome alterado na América Latina. Originalmente, no mercado chinês, se chama Destroyer 5. A marca optou por mudar o seu nome para enquadrá-lo na linha Dynasty, em que os nomes fazem referência às antigas dinastias chinesas (Song, Tan, Han e Qin). King significa rei em inglês.

Este é o segundo carro da BYD a ter o seu nome trocado no mercado latino-americano. Em fevereiro, a marca lançou o Dolphin Mini, que originalmente se chamaria Seagull. A mudança, que inicialmente foi proposta pela BYD do Brasil, foi aderida em outros países da região.

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Ele virá ao Brasil para repetir os feitos do Song Plus. Isso porque o SUV chinês já superou o Toyota Corolla Cross nas vendas de híbridos no 1° trimestre de 2024, segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). O objetivo do King é, literalmente, destronar a versão sedã do Corolla, que emplacou 1.341 unidades nos três primeiros meses do ano.

Vale dizer que os sedãs não serão rivais diretos, tendo em vista que o King é híbrido plug-in (PHEV) e o Corolla é híbrido pleno (HEV). Se você não sabe a diferença entre os conjuntos, confira este especial que a Autoesporte preparou:

Porém, é bem capaz que King e Corolla tenham versões com valores aproximados, assim como acontece com o Song Plus e o Corolla Cross. Atualmente, as versões híbridas do sedã japonês partem de R$ 187.790 e chegam aos R$ 198.890. Também é preciso ressaltar que híbridos plug-in, apesar de mais complexos, são consideravelmente mais econômicos.

O King tem 4,78 metros de comprimento, 1,84 m de largura, 1,49 m de altura e 2,72 m de distância entre-eixos. O porta-malas, por sua vez, ostenta 488 litros de capacidade. Confira abaixo a comparação de suas proporções com o Toyota Corolla híbrido.

O King virá ao Brasil com o mesmo conjunto híbrido plug-in do Song Plus. Estamos falando de um motor 1.5 aspirado a gasolina de 110 cv e outro elétroco. Resta saber se a potência combinada será a mesma, de 235 cv, ou a BYD vai fazer mudanças.

O conjunto de baterias tem 18,3 kWh de capacidade e proporciona autonomia de 100 km em modo elétrico. Segundo a BYD, o King pode marcar até 26,3 km/l com gasolina e percorrer 1.200 km com um tanque cheio em ciclo WLTP. Quando o sedã chegar ao Brasil, será avaliado pelo Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV) e terá números mais modestos. Veja a comparação dos conjuntos mecânicos:

Não é possível cravar quais equipamentos estarão presentes no BYD King, pois a marca ainda não anunciou a versão que será importada. Na China, o modelo tem central multimídia giratória de 12 polegadas com conectividade Android Auto e Apple CarPlay sem fio, ar-condicionado digital de duas zonas e carregador de celular por indução. Estes equipamentos, com exceção à central giratória, estão presentes no sedã japonês.

Entre os itens que não são oferecidos pelo Corolla nas versões mais caras, vale destacar que o King tem câmera 360° para manobras e os bancos com saídas de ventilação.

Na parte de segurança e dirigibilidade, o King tem alerta de colisão frontal, assistente de frenagem autônoma, alerta de mudança de faixa e piloto automático adaptativo com função stop-and-go. Mas, novamente, não há certeza de que estes equipamentos estarão no modelo brasileiro.

Mais detalhes sobre o King serão revelados nos próximos meses, quando as primeiras unidades para venda desembarcarem no Brasil.

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Fonte: direitonews

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