BYD Dolphin: os problemas e defeitos mais comuns do hatch elétrico


O BYD Dolphin chegou ao Brasil em julho de 2023 e foi um sucesso imediato. Seu preço na faixa dos R$ 150 mil fez com que toda a concorrência mudasse as suas tabelas da época, reduzindo os valores de carros como Renault Kwid E-Tech e Caoa Chery iCar. Em poucos meses, o compacto virou o elétrico mais vendido do Brasil.

Medindo 4,12 m de comprimento, 1,77 m de largura, 1,57 m de altura e bons 2,70 m de distância entre-eixos, o BYD Dolphin tem o mesmo porte do Honda Fit, mas a sua cabine chega a ser maior que a de um Toyota Corolla. Isso porque as rodas ficam nas extremidades da carroceria, abrindo mais área para os ocupantes.

O motor dianteiro de 95 cv de potência e 18,4 kgfm de torque entrega desempenho mais que suficiente para o uso urbano, o mais indicado para a proposta do BYD Dolphin. A ficha técnica informa que o elétrico de 1.405 kg acelera de 0 a 100 km/h em 10,9 segundos e atinge a velocidade máxima de 160 km/h.

A bateria de lítio ferro-fosfato instalada em um compartimento específico sob o assoalho tem 44,5 kWh de capacidade para fornecer 356 km de autonomia —as medições do Inmetro indicam alcance de 291 km. E a carga feita pelo wallbox fornecido pela montadora é um dos maiores motivos de reclamações nos sites de defesa do consumidor. Além dele, há várias queixas sobre o pós-vendas da marca.

Para ter um carro elétrico é prudente que se instale um carregador em casa, para poder estar sempre com a bateria cheia. O wallbox original da BYD, no entanto, tem sido motivo de reclamações.

“O wallbox foi instalado e estava funcionando normalmente até cerca de 20 dias depois. Quando fui carregar o carro, ele não iniciava mais o carregamento”, relatou um cliente, comentando que o equipamento não estava mais reconhecendo seu cartão.

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Outro cliente disse que o seu carregador parou de funcionar após 90 dias e que teve o prazo para a solução do seu problema prometido para 10 dias. “Várias caixas de wallbox na loja e não podem pegar qualquer um e entregar para cliente que não em onde carregar o veículo para uso?”, disse.

Relatos

Em resposta, a BYD afirmou que possui um canal exclusivo para atender problemas de carregadores e que os casos seriam solucionados internamente. Alguns clientes já confirmaram que os problemas foram resolvidos.

Queixas sobre o pós-vendas da BYD são diversas nos sites de defesa do consumidor. Vão desde falta de peças até demora para que reparos sejam efetuados. Em um caso uma cliente diz ter levado seu carro para reparos no freio, mas o caso não foi solucionado dentro do prazo de 30 dias. Em outro, já se passaram mais de 90 dias.

“Já descumpriram vários prazos. Estou muito decepcionado com a marca e nunca mais quero saber dela. Não indico a empresa”, afirmou. “Esse atraso tem causado transtornos e frustração, uma vez que contei com a entrega no prazo estipulado. Tentei contato com o atendimento ao cliente, mas não obtive uma resposta satisfatória”, relatou outro cliente que aguarda uma solução para seu carro após mais de 30 dias de espera.

Relatos

Aos clientes, a BYD disse que havia entrado em contato e que resolveria os problemas internamente. Alguns consumidores dizem que seus problemas foram resolvidos. Autoesporte entrou em contato com a marca para saber de um posicionamento oficial, mas até o momento da publicação desta matéria, não houve um retorno. A atualizar.

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Fonte: direitonews

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