BYD Dolphin Mini 2026: o que muda no carro elétrico mais vendido do Brasil?


Os carros elétricos avançam em ritmo acelerado para assumir um papel de destaque no mercado automotivo brasileiro. Parte desse crescimento ficou mais evidente com a chegada dos modelos da BYD, especialmente o Dolphin Mini, que alterou a lógica dos carros elétricos de entrada.

Prova disso é que, no ano passado, o modelo liderou o segmento e manteve essa posição no primeiro semestre deste ano. Segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), o Dolphin Mini teve mais de 13 mil emplacamentos entre janeiro e junho. O modelo superou o irmão maior, o Dolphin, além de outros concorrentes, como o Volvo EX30 e o GWM Ora 03.

A expectativa de vendas para o compacto elétrico é ainda mais otimista no segundo semestre, já que a BYD reduziu os preços da recém-lançada linha 2026. Em vez dos R$ 122.800 cobrados anteriormente, o Dolphin Mini agora é vendido por R$ 119.990.

Depois de ver a primeira unidade ser montada em Camaçari (BA), fomos conhecer de perto a linha atual em uma concessionária da BYD no Rio de Janeiro. Na loja da rede AB, localizada no Shopping Nova América, na Zona Norte da capital fluminense, encontramos uma unidade na nova cor Azul Glacial.

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Assim como ocorre com outras opções em tons claros, o Dolphin Mini 2026 em seu inédito azul tem suas linhas bem destacadas. O design externo não sofreu alterações em relação à linha 2025. A única mudança visual está no novo desenho das rodas de liga leve aro 16, que agora apresentam extremidades vazadas nos cinco raios.

Na traseira, a frase “Build Your Dreams” foi substituída pelas letras BYD, deixando a tampa do porta-malas com um visual mais limpo. A cabine mantém o mesmo layout dos modelos anteriores, com a única diferença sendo o novo tom de azul dos revestimentos em couro nos bancos, painéis das portas, painel e console central.

A cor é combinada com um tom mais escuro, que aparece em partes específicas da cabine, como portas e parte do painel. Em geral, a qualidade dos materiais permanece a mesma, com bom acabamento, sem rebarbas ou parafusos aparentes.

Na lista de equipamentos, o modelo continua oferecendo um pacote competitivo entre os modelos elétricos de entrada. Entre eles estão controle de cruzeiro (sem ACC), seis airbags, painel de instrumentos digital de 7 polegadas, central multimídia de 10,1 polegadas com espelhamento sem fio, chave presencial e partida por botão.

O modelo, que acomoda cinco ocupantes, também tem carregador por indução, câmera 360°C e sensores de estacionamento traseiros. A versão única ainda oferece faróis e lanternas de LED, monitor de pressão dos pneus, controles de tração e estabilidade, além de assistente de partida em rampa. O ar-condicionado, por sua vez, é digital.

Em dimensões, o compacto da BYD também não mudou. Agora disponível apenas na configuração para cinco passageiros, o modelo mede 3,80 metros de comprimento, 1,58 metro de altura, 1,70 metro de largura e tem entre-eixos de 2,50 metros. O porta-malas acomoda até 230 litros de bagagem.

A motorização segue a mesma na linha 2026. O Dolphin Mini é equipado com um motor elétrico que entrega 75 cv de potência e 13,8 kgfm de torque. De acordo com a BYD, o modelo acelera de 0 a 100 km/h em 14,9 segundos.

O conjunto é alimentado por um pacote de baterias de 38 kWh, que oferece autonomia de até 280 km, conforme dados do Inmetro. Por fim, o modelo dispõe de direção elétrica, freio a disco nas quatro rodas e tração dianteira.

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Fonte: direitonews

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