O BYD Dolphin foi lançado em junho e rapidamente virou o carro elétrico mais vendido do Brasil, batendo recordes mês a mês. A força do hatch é tanta que em seis meses se tornou elétrico mais vendido da história do país. E Autoesporte selecionou cinco motivos que justificam o Dolphin chegar neste posto em tão pouco tempo.
Até o final de novembro, o Dolphin emplacou 4.561 unidades, segundo a Fenabrave, associação que representa as concessionárias. Somente no mês passado foram 1.694 emplacamentos, muito mais do que os 286 do vice-líder, seu irmão BYD Yuan Plus.
O BYD Dolphin chegou mexendo com o mercado de elétricos como jamais antes visto. Lançado a partir de R$ 149.800 e recheado de equipamentos de série, vários rivais de diversas categorias reduziram seus preços para conseguir aumentar o volume de vendas, pois ofereciam aos mesmos itens, ou até menos, por valores muito mais elevados que o Dolphin. No final de setembro a BYD lançou o Dolphin Plus, versão topo de linha modelo, por R$ 179.800.
A principal diferença entre as versões está em motorização e autonomia. Enquanto a opção de entrada entrega 95 cv, 18,3 kgfm e 291 km de autonomia com suas baterias de 44,9 kWh, a Plus traz 204 cv e 31,6 kgfm e as baterias de 60,5 kWh proporcionam 330 km de autonomia. Os números são do Inmetro.
Entre os principais equipamentos de série do BYD Dolphin estão: seis airbags, câmeras com visão 360°, central multimídia com tela de 12,8″ giratória compatível com Apple CarPlay e Android Auto sem fio, controle de cruzeiro, freio eletrônico com auto hold, monitoramento da pressão dos pneus, aviso de cinto de segurança para todos os bancos, controle de estabilidade e tração e assistente de subida em rampas.
Além de tudo da anterior, a versão Plus acrescenta teto solar panorâmico, bancos dianteiros com ajustes elétricos, controle de cruzeiro adaptativo, frenagem autônoma de emergência, assistente de permanência em faixa, detector de pontos cegos e leitura de placas de trânsito.
Com 4,12 m de comprimento e 2,70 m de distância entre-eixos, a BYD conseguiu deixar o Dolphin com bom espaço interno. Passageiros de estatura mediana não sofrem no banco traseiro e o porta-malas de 345 litros é bom para um carro dessa categoria.
Autoesporte já testou as duas versões do Dolphin e as impressões foram bem positivas. Confira ambas as avaliações abaixo:
A BYD faz uma campanha de marketing bem grande com o Dolphin, principalmente nos horários mais nobres da televisão, além de aparecer em novelas. Alinhado a isso, está o custo-benefício do carro, que tem design atraente, preço convidativo, bons equipamentos e um conjunto de motor e autonomia satisfatórios.
Rivais como Caoa Chery iCar, Jac E-JS1 e Renault Kwid E-Tech ficam muito para trás. Já o GWM Ora 03, principal concorrente de peso, ainda não conseguiu deslanchar nas vendas.
A marca chinesa ter comprado a fábrica que era da Ford em Camaçari (Bahia) também traz maior segurança para o consumidor. A BYD já confirmou que vai produzir o Dolphin no Brasil, o que fará dele o primeiro carro elétrico da história a ser feito no país.
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Fonte: direitonews