A estrela dilacerada pelo buraco negro foi encontrada na galáxia SDSS J152120.07+140410.5, a uma distância de 850 milhões de anos-luz da Terra.
De acordo com o portal Live Science, os pesquisadores usaram o Telescópio Espacial Hubble da NASA para analisar o feixe de luz, chamado AT 2020neh, exibido no centro da imagem.
Em um estudo publicado na revista Nature Astronomy, os especialistas afirmam que a descoberta deste buraco negro intermediário ofereceu uma oportunidade para detectar o que teria sido ocultado antes.
“Nós podemos usar as propriedades do próprio clarão para melhor compreender este grupo elusivo de buracos negros de peso intermediário, que poderia representar a maioria dos buracos negros nos centros das galáxias”, declarou a autora principal do estudo, Charlotte Angus.
Os especialistas suspeitam que os buracos negros supermassivos, cujas massas podem ser milhões ou mesmo bilhões de vezes a massa do Sol, podem crescer para massas tão grandes como resultado da fusão dos buracos negros intermediários.
A descoberta pode ajudar os astrônomos a revelar como os buracos negros supermassivos nascem.
Fonte: sputniknewsbrasil