O CEO da McLaren, Zak Brown, comenta que no momento não é muito provável uma mudança dos motores Mercedes para os da Porsche em 2026.
A Porsche, junto com a Audi, deixou claras suas intenções de estar no grid da Fórmula 1 em 2026, mas enquanto a última fechou um acordo para assumir a Sauber, ainda resta saber qual será a forma da entrada da Porsche.
Os fabricantes de automóveis alemães tentaram adquirir 50% da Red Bull Racing, mas o negócio fracassou quando as duas partes discordaram sobre quem teria o controle da equipe de F1.
A Volkswagen, dona da Porsche e da Audi, deixou claro que pretende fazer parceria da Porsche com uma equipe já existente no grid, em vez de criar a sua própria equipe, e pode até entrar na categoria apenas como fornecedora de motores.
No momento existem quatro fornecedores de motores na F1, Mercedes, Ferrari, Renault, e a Red Bull Powertrains, que é apoiada pela Honda, mas com os novos regulamentos de unidades de potência chegando em 2026, espera-se que outros fornecedores se juntem à categoria.
Isso significa que equipes clientes como a McLaren, podem ter mais opções quando se trata de seus fornecedores de motores, mas apesar de Brown e o chefe da equipe, Andreas Seidl, terem ligações com a Porsche, o CEO da equipe afirmou que está feliz com a Mercedes.
“Obviamente, há benefícios em ser uma equipe cliente com alguns dos conhecimentos avançados que você obtém”, disse Brown, de acordo com o GPFans.com. “Estamos muito felizes com a Mercedes.”
“Acredito que você pode vencer um campeonato sendo uma equipe cliente de motor. Acho que o motor do nosso carro não é diferente do motor do carro de Lewis (Hamilton). Acho que os motores são absolutamente os mesmos. Temos um contrato de longo prazo com a Mercedes, estamos muito felizes com a colaboração e não estamos gastando muito tempo pensando em 2026”, disse ele.
Com a Red Bull iniciando sua própria divisão de fornecimento de unidades de potência, existem atualmente seis equipes clientes no grid, ao lado das quatro equipes de fabricantes.
A McLaren tem dois anos de contrato com a Mercedes, tendo estado anteriormente com a Renault. Em sua história, a McLaren teve oito fornecedores de motores diferentes e está com a Mercedes há bastante tempo. Das 22 temporadas que disputou desde 2000, 17 foram com motores Mercedes.
Eles também têm sido frequentemente objeto de ofertas especulativas de aquisição, com a equipe negando que estavam prestes a serem compradas pela Audi no ano passado.
