Brasília amanhece coberta por fumaça de incêndio no Parque Nacional; PF investiga origem das queimadas


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A Polícia Federal (PF) abriu um inquérito para investigar as causas do incêndio de grandes proporções que devastou o Parque Nacional de Brasília neste domingo (15). A capital federal amanheceu coberta pela fumaça. O ICMBio já confirmou que o incêndio foi criminoso.

Atualmente, a PF conduz 52 investigações para identificar os responsáveis pelos incêndios em todo o país.

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Nesta segunda, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reunirá com o núcleo do governo para discutir novas medidas de enfrentamento da emergência climática. Lula sobrevoou a área afetada no domingo.

O Parque Nacional de Brasília, uma unidade de conservação federal sob a responsabilidade do ICMBio, está sob a investigação da PF devido à sua natureza de unidade de conservação.

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O incêndio teve início na área limítrofe entre o Parque Água Mineral e a Granja do Torto, uma das residências oficiais da presidência. Estima-se que cerca de 1,2 mil hectares tenham sido consumidos pelas chamas.

No domingo, o ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a emissão de créditos extraordinários fora da meta fiscal para o combate ao fogo, sem impacto nas finanças do governo, até o final do ano. Dino também flexibilizou a regra para a contratação de brigadistas, removendo o prazo de três meses exigido pela lei para a recontratação de profissionais já atuantes na área.

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Atualmente, 58% do território nacional enfrenta seca, o que intensifica os incêndios. Corumbá (MS) lidera em focos de calor com 4.395 ocorrências, enquanto Mato Grosso é o estado com o maior número de focos, totalizando 26.480.

Na Amazônia, até 1º de setembro, 1,6% do bioma já havia sido queimado, equivalente a 16.718.025 hectares. Somente na última semana, o aumento na área queimada foi de 1.510.250 hectares. Dos 189 incêndios identificados pelo governo federal, 31 foram extintos e 158 permanecem ativos, com 76 deles controlados. Atualmente, 1.468 brigadistas do Ibama e do ICMBio estão em ação na região.

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No Pantanal, até 1º de setembro, 11,05% do bioma foi queimado. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, alertou que, se o cenário persistir, o bioma pode desaparecer até o final do século. No Pantanal, operam atualmente 464 brigadistas do Ibama e do ICMBio, além de 353 militares, 80 agentes da Força Nacional e 10 da Polícia Federal. Outros 238 profissionais da PRF monitoram e relatam incêndios nas margens das rodovias federais de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, com 601 animais silvestres resgatados.

A região conta com 7 aviões e 4 helicópteros do ICMBio e do Ibama, além de um avião e 4 helicópteros das Forças Armadas. Também estão em operação 44 embarcações das Forças Armadas, seis do Ibama e do ICMBio, e uma da Polícia Federal.

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Fonte: gazetabrasil

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