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Os brasileiros retiraram mais dinheiro da caderneta de poupança do que depositaram no primeiro mês de 2025. De acordo com dados divulgados pelo Banco Central nesta sexta-feira (7), o saldo negativo foi de R$ 26,2 bilhões em janeiro, resultado de R$ 326,9 bilhões em depósitos contra R$ 353,1 bilhões em saques.
Esse é o maior volume de retirada líquida registrado nos últimos dois anos. Em janeiro de 2023, por exemplo, a saída líquida foi ainda maior, atingindo R$ 33,6 bilhões. Já em 2024, os saques também superaram os depósitos, mas com um saldo negativo menor, de R$ 20,1 bilhões.
A tendência de saldo negativo no início do ano se mantém: este foi o 11º janeiro consecutivo em que os saques superaram os depósitos na poupança. A diferença entre retiradas e aplicações aumentou 30,2% em relação a janeiro de 2024.
Nos últimos quatro anos, o comportamento da poupança no primeiro mês do ano foi o seguinte:
- 2021: Saída líquida de R$ 18,2 bilhões
- 2022: Saída líquida de R$ 19,7 bilhões
- 2023: Saída líquida de R$ 33,6 bilhões
- 2024: Saída líquida de R$ 20,1 bilhões
Com os saques superando os depósitos, o estoque total investido na caderneta também caiu, passando de R$ 1,03 trilhão em dezembro de 2024 para R$ 1,01 trilhão em janeiro deste ano. No mesmo período de 2024, o saldo da poupança era de pouco mais de R$ 968 bilhões.
O comportamento dos saques pode estar relacionado às despesas típicas do início do ano, como pagamento de impostos, matrículas escolares e outros compromissos financeiros. Além disso, o rendimento da poupança continua abaixo de outras opções de investimento, o que pode ter levado muitos investidores a buscar alternativas mais rentáveis para aplicar seus recursos.
Fonte: gazetabrasil