O ato também denunciou as sanções aplicadas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, por meio da Lei Magnitsky.
A manifestação aconteceu na região central da capital paulista, a poucos metros de uma das entradas do consulado, onde brasileiros aguardavam em fila para solicitar vistos. Nas redondezas, estabelecimentos decorados com bandeiras dos EUA prestavam serviços para quem pretendia entrar na missão diplomática — cenário que contrastava com as palavras de ordem ecoadas nas calçadas.
🇧🇷📣🇺🇸 Veja imagens de manifestação contra o ‘tarifaço’ de Trump sobre produtos brasileiros
Nesta sexta-feira (1º), centenas de manifestantes se reuniram em frente ao Consulado‑Geral dos Estados Unidos, em São Paulo (SP), para protestar contra a imposição de tarifas de 50% sobre… pic.twitter.com/a3UCXzv4gk
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) August 1, 2025
Os manifestantes exibiram faixas com críticas diretas a Trump e mensagens em defesa da soberania brasileira. Algumas também faziam referência ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em alusão à causa palestina.
Durante o ato, imagens de Trump eram exibidas de forma crítica, junto às do ex-presidente Jair Bolsonaro e do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que já chegaram a apoiar as medidas estadunidenses.
O evento em São Paulo foi articulado por centrais sindicais e movimentos sociais, que organizam manifestações semelhantes em outras cidades brasileiras.
Além das medidas comerciais, os organizadores também reagiram à decisão do governo norte-americano de aplicar sanções a Alexandre de Moraes. O ministro teve bens bloqueados, contas congeladas nos EUA e o visto revogado. A medida foi interpretada como retaliação direta por sua atuação no julgamento que condenou Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado.
Fonte: sputniknewsbrasil