Conforme o levantamento, o Brasil assume a liderança em competitividade na produção de energia eólica, com custo de US$ 30 (R$ 166) por megawatt-hora. No ano passado, o país ainda foi o quarto no mundo que mais ampliou a capacidade energética renovável, atrás apenas de China, Estados Unidos e União Europeia.
Ao todo, a matriz brasileira ganhou quase 19 gigawatts com a inauguração de novas usinas solares.
Outro destaque do Brasil é que 88% das fontes de produção de energia são renováveis, com eólica e solar representando quase um quarto da geração de eletricidade no país.
Apesar disso, a conta de luz brasileira segue entre as mais caras do mundo, com tarifa média de R$ 864 por megawatt-hora — valor cinco vezes maior do que a da Argentina — por conta de tributos, encargos e subsídios.
Projetos de energia limpa 91% mais baratos
O relatório da IRENA apontou ainda que os novos projetos de energia renovável são 91% mais baratos quando comparados a qualquer infraestrutura energética fóssil, apesar do atual cenário marcado por inflação e instabilidade geopolíticas.
Desde 2000, o mundo acumula uma economia de mais de US$ 400 bilhões (R$ 2,2 trilhões) com a ampliação da matriz energética limpa e mais barata.
Fonte: sputniknewsbrasil