‘Brasil Soberano’: desfile cívico de 7 de Setembro movimenta Esplanada e marca união entre Poderes


Em um domingo atípico, representantes dos Poderes, ministros e almirantes das Forças Armadas acompanharam a solenidade, que também contou com apresentações culturais e homenagens à diversidade brasileira.
A presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao lado da primeira-dama Janja Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), e de ministros de diferentes pastas reforçou o tom de coesão do governo. Nos bastidores, a presença do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), foi interpretada por fontes ouvidas pela Sputnik Brasil como “um recado claro de que os poderes estão se realinhando”.
Durante a declaração, Lula foi enfático ao afirmar: “Não voltaremos a ser colônia de ninguém”, em uma fala que ressoa com o mote do evento deste ano. A declaração vem em meio a debates sobre soberania nacional e tensões institucionais envolvendo os Estados Unidos de Donald Trump. Segundo parlamentares presentes, é preciso “resgatar as cores verde e amarelo para todos os brasileiros” e “defender a soberania do país frente aos ataques recentes ao Judiciário”.
Ministros como José Múcio (Defesa), Simone Tebet (Planejamento), Esther Dweck (Gestão), Lewandowski (Justiça), Margareth Menezes (Cultura), Luciana Santos (MCTI) e Anielle Franco (Igualdade Racial) acompanharam o evento ao lado das chefias das três Forças Armadas. Já o ministro dos Esportes, André Fufuca, que pode estar de saída do governo com a possível criação da federação União Progressista, também marcou presença. “Ainda é cedo para bater o martelo”, comentou uma fonte próxima ao Planalto.
Um dos momentos mais emocionantes do evento foi a apresentação da Banda Sinfônica de Salvador, que adaptou o clássico “Brasil Brasileiro” e arrancou aplausos de pé do presidente, ministros e demais autoridades. O número musical simbolizou o tom de diversidade e inclusão que o governo buscou imprimir na cerimônia deste ano.
A ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guanabara, também chegou ao evento pouco antes do desfile principal, ampliando a representação simbólica dos diferentes setores da sociedade brasileira na celebração da independência.
Apesar da presença maciça de autoridades dos Três Poderes, chamou atenção a ausência de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) no palanque das autoridades. A ausência dos magistrados ocorre em um momento de recentes tensões entre o Judiciário e outros setores da política nacional, especialmente em debates sobre competências institucionais e decisões de alto impacto.
Embora não tenha havido comunicado oficial sobre o motivo, fontes do Planalto indicam que a não participação pode ter sido uma escolha estratégica para evitar novos ruídos entre os Poderes justamente em uma data voltada à união e à reafirmação da democracia.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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