No local, as iniciativas de maior destaque estiveram relacionadas com o uso de drones e veículos aéreos não tripulados (VANTs), de iniciativa pública ou privada.
Um dos estandes exibia um Nauru 500 ISR, modelo da empresa brasileira Xmobots. Ele é especializado em operações em locais de difícil acesso. O veículo foi o primeiro feito no Brasil a receber o Certificado de Autorização de Voo Experimental (CAVE) da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), sendo pioneiro no sobrevoo da Amazônia.
O fórum aborda temas como os investimentos nacionais no programa espacial, a construção de lançadores espaciais e satélites, e a participação do Brasil nas novas viagens à Lua.
A empresa capixaba Geocontrol, por exemplo, é a única que captura pontos por imagem como forma de determinar coordenadas, por meio de celulares equipados com o aplicativo.
Dentre as iniciativas públicas, destaca-se o Instituto de Terras do Pará (Iterpa), que usa drones e georreferenciamento para a regularização fundiária no estado, que possui o segundo maior território do Brasil.
A diretora técnica, Marcieli Moura, explicou à Sputnik Brasil que tais procedimentos visam garantir os limites de territórios originários, respeitando também o meio ambiente.
✈️ Governo do Pará usa drones e georreferenciamento para mapear e regularizar territórios na Amazônia
A diretora técnica do Instituto de Terras do Pará (ITERPA), Marcieli Moura, explicou à Sputnik Brasil nesta terça-feira (21) sobre a importância do uso de drones e… pic.twitter.com/AE4HQ7aCRI
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Além dele, a iniciativa GeoSampa, promovida pela prefeitura de São Paulo, participa do evento. Ela atua no georreferenciamento de áreas urbanas da capital paulista.
Também no evento, a empresa russa Agisoft exibiu seu trabalho na fotogrametria, técnica que possibilita extrair informações de formas, feições, dimensões e posições de objetos no espaço por meio de imagens digitais georreferenciadas.
🇷🇺🇧🇷 Empresa russa de fotogrametria participa da maior feira de tecnologia espacial da América Latina
A empresa russa Agisoft marcou presença no primeiro dia da SpaceBR Show, nesta terça-feira (21), em São Paulo (SP).
Em atividade desde 2006, a empresa de São Petersburgo… pic.twitter.com/cWfs1Xh69E
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A diretora de operações, Diana Ovod, afirmou à Sputnik Brasil que há muitos clientes no país e na América do Sul, e que o software produzido pela companhia auxilia na construção civil, na mineração, em museus, na arqueologia e até na arte, como em jogos eletrônicos ou filmes.
“A tecnologia vai a lugares onde drones não são capazes de atuar. Se combinar esse georreferenciamento, pode-se aproveitar o melhor dos dois mundos”, disse.
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Fonte: sputniknewsbrasil
