Brasil paga cerca de R$ 3,8 bilhões em dívidas com organismos internacionais


O país acumulou até o final de 2022 uma dívida de cerca de R$ 5 bilhões com aproximadamente 120 organismos e fundos internacionais, incluindo valores pendentes de exercícios anteriores e do exercício de 2023. A maior parte dos atrasos se concentrou nos últimos seis anos. Ainda resta pagar, até o final deste ano, cerca de R$ 1,2 bilhão para liquidar a conta.
Desse total, R$ 2,4 bilhões são passivos de exercícios anteriores e R$ 1,4 bilhão é relativo ao exercício de 2023.
Um dos destaques, segundo o ministério, foi a regularização da dívida de US$ 99 milhões (cerca de R$ 500 milhões) com o Fundo para a Convergência Estrutural do Mercosul (Focem), também ressaltada pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, durante a 63ª Reunião Ordinária do Conselho do Mercado Comum, na manhã desta quarta-feira (6), no Rio de Janeiro.
A regularização dos compromissos perante o Focem permite que sejam aprovados novos projetos em território brasileiro, em montante total de aproximadamente US$ 70 milhões (cerca de R$ 300 milhões) não reembolsáveis.

O Focem beneficia entes subnacionais e instituições localizadas na fronteira com países do bloco (até 150 km de distância da linha de fronteira).

Hoje também foram pagos aproximadamente R$ 14,6 milhões ao Instituto Social do Mercosul (ISM) e quitadas as dívidas de R$ 17,6 milhões com o Parlamento do Mercosul (Parlasul) e de R$ 4,2 milhões com a Secretaria do Mercosul.

Fonte: sputniknewsbrasil

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