O alerta é de um levantamento do Instituto Rodrigo Mendes, baseado em dados do Censo Escolar do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).
O número de matrículas na educação especial mais que dobrou na última década, passando de 930,6 mil para 2,07 milhões em 2024. Desse total, 92,6% dos estudantes estão em escolas regulares, ao lado de colegas sem deficiência, e têm direito a apoio especializado.
A questão é que o avanço no número de docentes não acompanha a demanda. Em 2014, havia 97,1 mil professores com formação específica em educação especial (4,4% do total). Em 2023, o número subiu para 151,3 mil (6,4%), o que representa um crescimento de apenas 0,2 ponto percentual ao ano.
Se a tendência não mudar, seriam necessários quase cinco séculos para universalizar a formação entre os 2,2 milhões de professores do país.
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Fonte: sputniknewsbrasil
