Segundo Lyrio, para cada declaração de consenso produzida pelos países do G20, a presidência brasileira emitirá um documento separado que tratará de questões geopolíticas.
“Para destravar o processo, os países do G20 chegaram a um acordo, que é o seguinte: não exigiremos mais a inclusão de linguagem sobre geopolítica em documentos ministeriais”, disse Lyrio, citado pela Reuters.
Líderes financeiros das maiores economias do mundo não conseguiram emitir uma declaração conjunta em fevereiro, em meio à falta de consenso sobre questões geopolíticas, apesar dos esforços do Brasil para se concentrar em um texto curto alinhado com suas prioridades de lidar com a desigualdade, a pobreza e as mudanças climáticas.
Lyrio, o sherpa do Brasil no G20, disse neste mês que os diplomatas do grupo concordaram em evitar questões geopolíticas delicadas durante suas reuniões ministeriais, preparando-se para a cúpula em novembro.
Diante das divergências entre os membros, o G20 não conseguiu emitir nenhum documento de consenso nas presidências da Indonésia e da Índia, em 2022 e 2023, respectivamente.
No ano passado, a cúpula do G20 em Nova Deli terminou com uma declaração dos líderes que evitou condenar a Rússia por sua operação na Ucrânia.
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Fonte: sputniknewsbrasil
