A 30ª edição do Salon du Chocolat chegou ao fim neste domingo (2), consagrando o Brasil como um dos grandes protagonistas do evento. Homenageado desta edição, o país marcou presença com uma delegação diversa composta por cacauicultores, chocolateiros, cooperativas, representantes governamentais e instituições de apoio à exportação, que participaram de uma intensa agenda de atividades voltadas à promoção do cacau e do chocolate brasileiros no mercado internacional.
A missão incluiu visitas técnicas, ações de networking, benchmarking e prospecção comercial, com o objetivo de ampliar parcerias e abrir novos canais de exportação. Entre as entidades envolvidas estiveram o Governo da Bahia, Governo do Pará, Prefeitura de Ilhéus, ApexBrasil, ABICAB, CIN, FIEB, Sebrae, além de cooperativas, produtores e marcas que simbolizam a diversidade e a criatividade do setor no país.
Durante o evento, o público pôde conhecer o que o Brasil tem de melhor em sabor e inovação. Os painéis “O cacau brasileiro: sustentabilidade e desenvolvimento” e “Do terror à excelência: os pequenos produtores como pilares do cacau sustentável” reuniram representantes da Bahia e do Pará para discutir o papel do setor na geração de renda e na valorização do cacau de origem.
Para Gelvane Santiago, diretor operacional da Unicafes Bahia, a experiência foi uma oportunidade de aprendizado e aprimoramento.
“O Salon du Chocolat nos dá várias ideias. A gente nota a qualidade dos empreendimentos daqui e percebe o quanto o design, o layout e a identidade das marcas fazem diferença. Tivemos experiências que podemos levar para o Brasil, para agregar mais valor aos nossos produtos”, destacou.
Ele também ressaltou o avanço na organização e na capacidade de prospecção da missão brasileira.
“Comparando com o ano passado, evoluímos muito. Este ano conseguimos realizar visitas e encontros voltados à busca de parceiros comerciais, o que amplia nossas chances de colocar o cacau e o chocolate brasileiros no mercado europeu de forma permanente”, completou.
Para o produtor paraense Robson Brogni, que participa do evento há quatro anos, a edição de 2025 foi a mais produtiva até agora.
“Falando em negócio, pra mim foi o melhor ano. A rodada de negócios e os encontros com compradores foram muito bem organizados. Foi o ano em que mais tivemos interessados em comprar cacau e chocolate. Isso faz toda a diferença para quem quer crescer no mercado internacional”, avaliou.
O entusiasmo dos participantes reflete a consolidação do Brasil como referência global na produção sustentável de cacau e em chocolates de origem. Além da presença institucional e empresarial, a participação brasileira reforçou o compromisso com a sustentabilidade, a qualidade e a inovação como pilares que tornam o cacau brasileiro cada vez mais competitivo e valorizado no cenário mundial.
Fonte: noticiasagricolas






