O Brasil chega com esperança de conseguir alguma medalha. Durante as classificatórias, confirmou as altas expectativas e avançou à final em terceiro lugar, com 163.563 pontos, atrás apenas das atuais campeãs dos Estados Unidos, donas do primeiro lugar, e das anfitriãs britânicas, que ficaram em segundo. Itália, Japão, China, França e Canadá são as outras finalistas.
“Acho que temos ainda uma reserva e vamos tentar realizar tudo na final por equipes. Vamos ver se a gente alcança um melhor resultado”, afirmou Iryna Ilyashenko, treinadora da equipe brasileira, que, além de Rebeca, conta com Flávia Saraiva, Júlia Soares, Carolyne Pedro e Lorrane Oliveira entre as integrantes do grupo. Christal Bezerra é suplente.
A principal força da seleção reside em Rebeca, que foi a primeira da classificação do individual geral e também avançou às finais individuais do solo, das barras assimétricas e da trave, embora tenha frustrado as expectativas ao ficar de fora da decisão do salto, seu principal aparelho.
Flávia Saraiva também foi para a final do individual geral, em sétimo lugar, e do solo, classificando-se em primeiro lugar, acima de Rebeca. Durante a disputa, sentiu o tornozelo e, segundo a Confederação Brasileira de Ginástica, vem passando por um “tratamento intensivo visando a melhor recuperação”.
Caso Flavinha não possa competir na final por equipes, o pódio fica um pouco mais distante para o Brasil. Na decisão, cada nação pode usar suas cinco ginastas titulares, mas apenas três competem em cada aparelho e todas as pontuações contam. Rebeca Andrade deve competir em todos.