A Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido anunciou, nesta sexta-feira (28/10), que está monitorando duas novas variantes do coronavírus no país.
A BQ.1 e XBB que surgiram a partir da Ômicron e ainda não constituem “variantes de preocupação”, mas estão sendo acompanhadas devido ao crescimento de casos e a possibilidade de terem maior escape imunológico em relação às defesas criadas por vacinas ou infecções prévias.
O país já registrou 717 casos provocados pela BQ.1, mas não há informações sobre seu potencial de transmissibilidade ou letalidade.
A XBB, por sua vez, é uma variante recombinante surgida a partir de duas sublinhagens da Ômicron e vem sendo chamada de “variante pesadelo”, pois está associada a uma recente onda de aumento de casos em Cingapura. No Reino Unido, foram sequenciadas 18 amostras compatíveis com a XBB.
Importância da vacinação
A diretora de Infecções Clínicas e Emergentes da agência de saúde britânica, Meera Chand, destacou que a vacinação continua sendo a melhor estratégia para evitar a Covid-19 e destacou que o surgimento das duas novas variantes não deve ser encarado com temor pela população.
“Não é inesperado surgirem novas variantes do Sars-CoV-2. Nem a BQ.1 e nem a XBB foram designados como variantes de preocupação. Estamos monitorando a situação de perto, como sempre. Continua sendo muito importante que as pessoas tomem todas as doses para as quais são elegíveis o mais rápido possível”, afirmou a especialista.
Situação da pandemia
No auge da pandemia, o Brasil chegou a registrar 286 mil novos casos de Covid em apenas um dia. O recorde de mortes foi contabilizado em 8 de abril de 2021: 4.249 óbitos.
Porém, agora, em outubro de 2022, a situação está controlada no país. Depois da vacina, os casos e óbitos caíram muito, as taxas de transmissão permanecem abaixo de um, indicando que a propagação do vírus não está aumentando, e há meses não aparece uma nova variante perigosa como a Ômicron.
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Ômicron, Delta e gripe. Estamos enfrentando tempos em que doenças de transmissão respiratória têm causado medo e incertezas. Por isso, conhecer os principais sintomas de cada uma é necessário para assegurar sua saúde e a de quem você amaAndriy Onufriyenko/ Getty Images
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De acordo com infectologistas, a gripe é causada por vários vírus diferentes, mas os principais são os subtipos H1N1 e H3N2 do influenzaGetty Images
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Os principais sintomas da gripe são dor no corpo, fadiga, febre, secreção, coriza e tosse. Os casos são limitados e, em dois ou três dias, o paciente não apresenta mais indícios da doençaGetty Images
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A indicação é que pessoas gripadas bebam bastante líquido e descansemGetty Images
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A Ômicron, variante da Covid, está associada a sintomas respiratórios mais leves, como os de um resfriado, por exemploAndriy Onufriyenko/ Getty Images
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Perda de apetite, espirros, suores noturnos, sensação de garganta arranhando, cansaço e elevação na frequência cardíaca de crianças infectadas são alguns dos sintomas da cepaiStock
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No caso de pacientes contaminados com a variante Delta, o adoecimento é mais rápido do que as outras mutações, e há maior risco de hospitalização, sobretudo para os não imunizadosMorsa Images/ Getty Images
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Segundo informações do Instituto Butantan, os sintomas mais comuns da variante Delta são febre, tosse persistente, coriza, espirro, dor de cabeça e garganta. Perda de paladar e de olfato não são comuns para os infectados por essa cepaGetty Images
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A principal diferença entre a Covid-19 e a gripe é que a última possui sintomas mais fortes nos dois primeiros dias. Já na Covid-19, em casos mais graves, acontece após o oitavo dia Uwe Krejci/ Getty Images
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De acordo com especialistas, a importância do isolamento social é imprescindível para evitar a proliferação dos vírus, em todos os casosGetty Images
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Em 14/9, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que o mundo nunca esteve tão perto do fim da pandemia. A entidade considera que a linha de chegada está próxima, mas é preciso dar um último gás.
A baixa cobertura vacinal em alguns países da África, a leve alta de casos registrada na Europa e a possibilidade de interrupção de vários programas de incentivo à imunização e à pesquisa de tratamentos são alguns dos motivos pelos quais a organização resiste em decretar o fim da pandemia.