Bolsonaro tinha intenção de dar uma entrevista coletiva após o encontro, conforme o g1. Entretanto há uma medida do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que proíbe que entrevistas do ex-presidente sejam publicadas e repercutidas em redes sociais.
Ainda assim, na saída da Câmara, em discurso inflamado, Bolsonaro chamou a decisão preventiva da tornozeleira de “símbolo da máxima humilhação” contra um ex-presidente que, segundo ele, é inocente.
“Não roubei os cofres públicos, não desviei recurso público, não matei ninguém, não trafiquei ninguém. Isso aqui é um símbolo da máxima humilhação em nosso país. Uma pessoa inocente. Covardia o que estão fazendo com um ex-presidente da República. Nós vamos enfrentar tudo e todos. O que vale para mim é a lei de Deus”, afirmou.
A tornozeleira foi determinada a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), que apontou risco de fuga e tentativa de intimidação a autoridades.
O ex-presidente é réu por uma suposta tentativa de golpe e abolição do Estado Democrático de Direito. O ministro Alexandre de Moraes também o proibiu de entrar em embaixadas e ter contato com diplomatas.
Tumulto na Câmara deixou deputado ferido
Ainda de acordo com o g1, um empurra-empurra durante a saída de Bolsonaro da Câmara teria causado um ferimento no rosto do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG).
Além disso, o tumulto deixou como saldo uma mesa de vidro quebrada na Casa legislativa.
Fonte: sputniknewsbrasil