Bolsonaro traça estratégia com filhos ante instalação da CPMI sobre invasões em Brasília, diz mídia


Mesmo tendo já se passado quase cinco meses das invasões aos prédios dos três Poderes em Brasília, a ação continua a ser amplamente apurada e ganhou novo fôlego após a queda do ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Gonçalves Dias, na semana passada.
No Congresso Nacional, a expectativa é para a instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) já nesta quarta-feira (26) para investigar as invasões e suas possíveis conexões com políticos, Forças Armadas e empresários.
Para ser cem por cento aprovada, o presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), tem que fazer a leitura do pedido de instalação durante sessão no plenário da casa legislativa.
Enquanto a instalação da CPMI anda, o ex-presidente, Jair Bolsonaro, já teria traçado uma estratégia para se “blindar” diante da comissão. De acordo com o blog de Lauro Jardim em O Globo.
Segundo o colunista, além de indicar o deputado federal e seu filho, Eduardo Bolsonaro, para uma das três cadeiras que o PL terá na comissão mista, o ex-presidente quer também Flávio Bolsonaro entre as duas vagas do Senado.
Ainda segundo o colunista, antes, o PL previa escalar os bolsonaristas Magno Malta e Jorge Seif. Porém, o capitão está convencido de que será o principal alvo da CPMI e precisará dos filhos Eduardo e Flávio para protegê-lo.
O PL também deve escalar o ex-Abin e atual deputado Alexandre Ramagem e André Fernandes, autor do requerimento, para o colegiado, de acordo com o G1.
Tanto no Senado quanto na Câmara o governo tem maioria, mas o chamado Centrão será o fiel da balança porque tem influência nos dois maiores blocos. Um formado por nove partidos e o outro formado por cinco partidos.

Fonte: sputniknewsbrasil

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