Os nomes de Messod, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), e Paulo Domingues, do TRF-3 da 3ª Região, foram escolhidos a partir de uma lista quádrupla formada pelo STJ em maio. Também constavam do documento os nomes de Ney Bello (TRF-1) e Fernando Quadros da Silva (TRF-4).
As cadeiras no STJ para as quais Bolsonaro fez as indicações ficaram vagas após as aposentadorias dos ministros Napoleão Maia e Nefi Cordeiro. Ambos juízes federais, eles deixaram o STJ em dezembro de 2020 e em março de 2021, respectivamente.
Messod é formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, foi advogado e ingressou no TRF-2 há 15 anos, atualmente atuando como presidente da corte regional. Além disso, o foi diretor-geral do Centro Cultural da Justiça Federal do Rio de Janeiro, entre 2013 e 2015.
Domingues é mestre pela Universidade alemã Johann Wolfgang Goethe Universität, atuou como advogado e procurador da capital paulista e hoje comanda a 7ª Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região. Ele foi presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil entre 2002 a 2004.
O Superior Tribunal de Justiça é composto por 33 ministros – hoje contando apenas com 31. Um terço das cadeiras é ocupado por desembargadores federais e outro por desembargadores estaduais. A parcela restante é composta por advogados e integrantes do Ministério Público, que são escolhidos de forma alternada e em partes iguais.