Bolsonaro desiste de recorrer da condenação de 27 anos por tentativa de golpe


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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e sua equipe jurídica decidiram não apresentar novos recursos no processo que o condenou a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado. O prazo para recorrer terminou na segunda-feira (24), segundo o Supremo Tribunal Federal (STF).

A decisão abre caminho para que o ministro Alexandre de Moraes determine o início do cumprimento da pena, seguindo procedimento semelhante ao adotado no caso da prisão preventiva, que também será avaliado pela Primeira Turma do tribunal.

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Primeira Turma confirma prisão preventiva

Ainda na segunda, os ministros Cármen Lúcia, Cristiano Zanin e Flávio Dino confirmaram, por unanimidade, a decisão de Moraes de manter Bolsonaro preso preventivamente. A detenção havia sido decretada no sábado (22) após o STF apontar tentativa do ex-presidente de violar a tornozeleira eletrônica e risco de fuga.

Bolsonaro permanece detido na Superintendência da Polícia Federal (PF) em Brasília. Antes disso, ele cumpria prisão domiciliar desde 4 de agosto, em razão de outro processo relacionado à tentativa de interferir nas investigações sobre o plano golpista.

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Caminhos ainda possíveis

Embora a defesa tenha optado por não entrar com novos recursos no processo principal, existe a possibilidade, até o fim da semana, de apresentação de embargos infringentes — mecanismo utilizado quando há divergência no julgamento. No caso da tentativa de golpe, porém, a condenação foi por 4 a 1, com único voto contrário do ministro Luiz Fux, que pediu transferência para a Segunda Turma.

Outros réus e divergências na estratégia jurídica

Entre os oito condenados do núcleo 1 da tentativa golpista, apenas quatro decidiram recorrer novamente. Além de Bolsonaro, Alexandre Ramagem (PL-RJ) — que está foragido nos Estados Unidos —, o ex-ministro da Justiça Anderson Torres e o tenente-coronel Mauro Cid, delator do processo, não apresentaram novos recursos.

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Já os militares que integravam o alto escalão decidiram insistir na contestação da condenação:

  • Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;
  • General Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI);
  • General Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa e ex-comandante do Exército;
  • General Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil, ex-ministro da Defesa e candidato a vice na chapa de Bolsonaro em 2022.

Próximos passos

Com a decisão da defesa de Bolsonaro, o STF deve avaliar o envio do processo à Primeira Turma para que seja definido quando começará a execução da pena. Enquanto isso, a PF segue adotando medidas de segurança reforçada na custódia do ex-presidente.

 

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Fonte: gazetabrasil

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