BMW cria óculos de realidade aumentada para quem gosta de dirigir rápido


A realidade aumentada é uma tecnologia que permite que um conteúdo virtual passe a integrar o cenário real a partir de câmeras e sensores. E apesar de ser complexo – e até parecer coisa de filme de ficção, esse sistema já está sendo desenvolvido e deve ser incorporado aos carros da BMW no futuro.

A fabricante alemã anunciou que está pesquisando uma maneira de adaptar este tipo de integração no banco traseiro de seus veículos. O projeto é desenvolvido em parceria com a Meta, empresa de tecnologia responsável por redes sociais como Facebook, Instagram e WhatsApp. A ideia é que o sistema funcione mesmo quando os carros estiverem em alta velocidade, projetando informações que auxiliam o motorista na navegação, identificam situações de perigo e até servem como entretenimento.

Sistemas de realidade aumentada não funcionam bem em carros rápidos, como os BMW Motorsport. Segundo a Meta, os sensores ficam confusos pelos vários estímulos conflitantes. Portanto, as marcas buscam um refinamento do sistema de realidade aumentada antes de lançá-lo ao mercado.

Para resolver esse problema, a BMW e a Meta criaram um sistema de rastreamento que calcula simultaneamente a localização do dispositivo em relação ao veículo e a localização do carro em movimento em relação ao mundo. Desta maneira, objetos virtuais precisos agora podem surgir nos óculos VR de um carro em movimento, mesmo que ele esteja em uma rua plana, esburacada ou com curvas fechadas.

O presidente da Meta, Mark Zuckerberg, afirma que o projeto em parceria com a BMW poderá ser implementado em outras formas de transporte, como trens e aviões. Segundo o executivo, há potencial para colocar as centrais multimídia atuais no passado e revolucionar a mobilidade e o entretenimento a bordo de um carro.

Apesar de um protótipo de óculos de realidade virtual ter sido criado, o chefe de tecnologia da BMW, Claus Dorrer, deixa claro que não há uma data exata para o sistema começar a integrar os carros. No entanto, segundo ele, ideias sobre o que fazer com a ferramenta já existem.

“É muito cedo para dizer exatamente como ou quando essa tecnologia chegará às mãos dos clientes, mas prevemos uma série de possíveis casos de uso para os veículos – desde ajudar o motorista a localizar seu carro em um estacionamento lotado até alertando-o sobre os perigos na estrada e trazendo à tona informações importantes sobre a condição do veículo”, esclarece.

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Fonte: direitonews

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