A administração de Joe Biden, presidente dos EUA, está “pressionando a Europa a fazer mais” no apoio à Ucrânia em meio à operação militar especial da Rússia, escreve no domingo (2) a agência norte-americana Bloomberg.
As fontes da Bloomberg explicam que os EUA estão dispostos a apoiar as finanças da Ucrânia com US$ 1,5 bilhão (R$ 8,12 bilhões) por mês, garantindo US$ 4,5 bilhões (R$ 24,36 bilhões) até o resto do ano, e estão pressionando seus aliados da União Europeia (UE) a se comprometer com valores semelhantes. As fontes acrescentaram que a ajuda é importante para cobrir despesas essenciais, tais como gastos públicos básicos, escolas, hospitais e a rede elétrica da Ucrânia.
Uma das pessoas envolvidas nas negociações transatlânticas revelou que os diferentes lados estão discutindo a criação de um mecanismo regular para assegurar esse desenvolvimento.
Vários funcionários europeus têm expressado ao longo dos meses sua frustração com a lentidão do processo de decisões na UE, que tem prevenido a entrega atempada dos fundos acordados. Ela tem sido atrasada por questões como desacordos sobre se o dinheiro deve ser fornecido em forma de subsídios ou empréstimos, e de como as garantias devem ser estruturadas.
Segundo a mídia, espera-se que os líderes europeus discutam as demandas na próxima semana em uma cúpula em Praga, República Tcheca.
Na sexta-feira (30) Biden assinou um projeto de lei que prorroga o financiamento do governo federal até 16 de dezembro de 2022, que inclui US$ 9,2 bilhões (R$ 49,79 bilhões) em ajuda militar, econômica e humanitária para Kiev.
O Fundo Monetário Internacional estima que a Ucrânia precisa de cerca de US$ 5 bilhões (R$ 27,06 bilhões) mensais para manter sua economia a serviços básicos funcionando. Enquanto isso, em agosto o país recebeu US$ 4,7 bilhões (R$ 25,44 bilhões), e em setembro somente US$ 2 bilhões (R$ 10,82 bilhões).