Biden vai anunciar novas sanções em resposta à adesão das 4 regiões à Rússia, diz mídia


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O governo norte-americano deve anunciar “novos custos econômicos” direcionados a Moscou pela realização dos referendos nas repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) e nas regiões de Kherson e Zaporozhie e consequentemente a adesão destes territórios à Rússia, assinada hoje (30) entre as partes, diz a matéria da NBC.
Na noite de quinta-feira (29), o presidente russo assinou decretos reconhecendo a independência e a soberania das regiões de Kherson e Zaporozhie.
A independência de RPD e RPL foi reconhecida pela Federação da Rússia no dia 21 de fevereiro de 2022, após as autoridades das repúblicas terem solicitado o pedido para Vladimir Putin. Em 22 de fevereiro, a Rússia ratificou os acordos de reconhecimento, cooperação e ajuda mútua com duas repúblicas do Donbass por ambas as câmaras da Assembleia Federal da Rússia, bem como pelos parlamentos das RPD e RPL.
Os referendos de adesão à Rússia das repúblicas de Donbass e regiões de Kherson e Zaporozhie foram realizados de 23 a 27 de setembro. Todos os quatro territórios que organizaram referendos votaram a favor de fazer parte da Rússia como divisões federais.
Uma bandeira russa acena ao lado de uma das torres do Kremlin no centro de Moscou em 26 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 29.09.2022

Após apuração de 100% dos votos, na RPD 99,23% dos votantes se manifestaram a favor da entrada, na RPL – 98,42%, na região de Kherson – 87,05% e na região de Zaporozhie – 93,11%.
Ainda na última quarta-feira (28), a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou novas sanções contra Moscou, devido aos recentes referendos de adesão à Rússia realizados em regiões libertadas da Ucrânia.
“Propomos introduzir uma nova proibição de importação de produtos russos. Dessa forma, os produtos da Rússia não serão apresentados no mercado europeu, o que privará a Rússia de uma receita adicional no valor de 7 bilhões de euros [cerca de R$ 36 bilhões]“, especificou Von der Leyen.
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