O presidente russo Vladimir Putin alertou anteriormente que a aprovação por parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) do uso de mísseis de longo alcance pela Ucrânia significaria que o bloco, ou seja, os EUA e os países europeus, entrariam em guerra com a Rússia.
Referindo-se às conversas “produtivas” com Biden em Washington, Starmer disse que “não foi uma reunião sobre uma capacidade específica“, se referindo aos mísseis de cruzeiro Storm Shadow, fabricados no Reino Unido.
Ele também acrescentou que ele e Biden agora discutiriam o plano na Assembleia Geral da ONU em Nova York na semana que vem “com um grupo maior de intervenientes”.
A Casa Branca havia minimizado as chances de uma decisão a favor de Kiev, com o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, John Kirby, dizendo aos repórteres que ele não esperava “nenhum anúncio importante a esse respeito saindo das discussões, certamente não do nosso lado”.
Zelensky, por sua vez, acusou o Ocidente de estar “com medo” de até mesmo ajudar a Ucrânia a abater mísseis que se aproximam, como fez com Israel.
As negociações Biden-Starmer ocorreram depois que o presidente russo Vladimir Putin alertou os países ocidentais para não deixarem a Ucrânia disparar mísseis de longo alcance contra a Rússia sob risco de isso ser considerado “participação direta” da OTAN no conflito.
O envolvimento direto do Ocidente no conflito muda a sua natureza, e Moscou será forçada a tomar decisões com base nas ameaças assim criadas, afirmou o presidente russo.
O The Times, enquanto isso, citou uma fonte anônima da Defesa britânica dizendo que os mísseis Storm Shadow “provavelmente não sobreviveriam no ambiente contestado e eletronicamente bloqueado” pelas forças russas.
“A guerra eletrônica russa tornou o GPS inútil. Eles o bloqueiam”, disse a fonte. Um Storm Shadow tem um alcance máximo de 250 km e custa US$ 1 milhão (cerca de R$ 5,5 milhões) cada.
Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!
Fonte: sputniknewsbrasil