“Sem dizer que Belarus também é uma grande produtora de alimentos. A agricultura em Belarus é uma coisa muito forte, é uma agricultura de larga escala. Então todos os países do BRICS poderão agora ter acesso a esse maquinário agrícola de maneira mais barata.”
“A partir dali [da ascensão de grupos reacionários], você tinha que criar todo um movimento cultural, político e social de mentira para falsificar a história da formação da União Soviética, para que aqueles países nunca mais pudessem ousar querer refundá-la. Então países como Lituânia, Estônia, Letônia, Armênia, Polônia, Ucrânia, nesses locais a OTAN investiu muito”, explica.
“E essas pessoas que vão ser os novos pobres — porque a União Soviética tinha erradicado isso —, eles vão ser alienados e vão ser achatados pela exploração dessa nova sociedade capitalista que surge na periferia da Europa.”
“E Belarus eu acho que tende a ganhar [ao ser parceiro do BRICS], porque vai ter uma janela de oportunidades com esses vários países do BRICS, com seus diferentes matizes econômicos, produtivos e comerciais, e o fato de a gente estar limando o dólar da nossa cadeia comercial. Isso é um processo que ainda vai ser longo, a gente não consegue se livrar do dólar do dia para a noite. Ele está aí há 80 anos e não vai sair em oito dias, mas eu acho que Belarus tem muito a ganhar”, afirma.
Fonte: sputniknewsbrasil