A BASF deu mais um passo em direção à meta de redução das emissões de gases de efeito estufa em todo o mundo em 25% até 2030 – em comparação com 2018. A empresa passa a adquirir energia elétrica de fontes renováveispara as Estações de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da Divisão de Soluções para Agricultura da companhia localizadas em Santo Antônio de Posse (SP), Sinop (MT) e Rio Verde (GO). A partir de agora, as unidades passam a receber energia elétrica proveniente de fontes renováveis fornecida pela Raízen Power, o que representa a emissão evitada de 719 toneladas de CO2.
Até o fim do primeiro trimestre de 2024, com essas mudanças, a BASF reduzirá em mais de 90% as emissões de carbono de Escopo 2 (referentes à energia elétrica) em estações de P&D da Divisão de Soluções para Agricultura, somando o centro de pesquisa de Trindade (GO), que também passará pela mesma mudança ainda no último trimestre de 2023.
Toda a energia disponibilizada às localidades contará com a certificação internacional I-REC de energia renovável, reconhecida e recomendada pelo Programa GHG Protocol (Greenhouse Gas Protocol), garantindo que cada megawatt/hora (MW/h) é gerado a partir de fontes renováveis e com emissão zero de carbono.
Por meio da aquisição de certificados de energia renovável, a BASF conquistou, em 2022, a redução de aproximadamente 15,8 mil toneladas das emissões de CO2 de todas as plantas produtivas da BASF na América do Sul, uma redução de 100% referente à parcela do Escopo 2. “Além disso, essa certificação atesta a concordância da empresa com as boas práticas de ESG, concretizando nossas propostas de melhorias climáticas e nos conduzindo, cada vez mais, para um futuro sustentável”, afirma Waldemilson Muniz, gerente sênior de Energias & Utilidades da BASF na América do Sul.
São nessas estações que a BASF estuda e desenvolve novas soluções que contribuem para a longevidade, produtividade e sustentabilidade do campo. O investimento global total em P&D da Divisão de Soluções para a Agricultura é de aproximadamente 950 milhões de euros por ano. “Precisamos encontrar o equilíbrio certo para obtermos uma melhor produtividade com impacto mínimo sobre o meio ambiente, garantindo aos agricultores mais longevidade nos seus negócios. Por isso, migrar o fornecimento de energia das nossas estações para fontes renováveis anda totalmente em linha com essa estratégia”, afirma Hugo Borsari, diretor de Marketing da Divisão de Soluções para a Agricultura da BASF no Brasil.
Parceria que dá certo
Referência global em bioenergia e posicionada entre as maiores comercializadoras de energia elétrica do país, a Raízen Power será a fornecedora de energia renovável e certificada conforme diretrizes do I-REC Standard. Parceira de longo prazo da BASF, principalmente no segmento de agricultura, a companhia é protagonista na transição energética no segmento, sendo líder na produção de açúcar, etanol e bioenergia no país.
“Estamos felizes em poder consolidar essa parceria com BASF, colaborando cada vez mais para uma transição energética com foco em uma economia de baixo carbono. A partir de um modelo de atuação único e com um portfólio completo e integrado de energia, somos parceiros no processo de descarbonização dos nossos clientes, seguindo o propósito de prover a energia que a sociedade precisa com a melhor eficiência e sustentabilidade”, afirma Daniel Sica, Diretor de Trading e Mercado Livre de Energia da Raízen Power.
Eletrificação da produção
No centro da transição de longo prazo para emissões líquidas zero de CO2 até 2050, a BASF conta com o uso de novas tecnologias e projetos, que substituirão os combustíveis fósseis, como o gás natural, por eletricidade de fontes renováveis. Para além das unidades de Pesquisa e Desenvolvimento, as unidades fabris da companhia também passam por programas de eficiência energética com o objetivo de reduzir as emissões de CO2 nas operações.
Dentre as iniciativas que se destacam está o Triple E (Excelência em Eficiência Energética), cujo objetivo é melhorar índices de consumo de energia e de sustentabilidade das fábricas. Atualmente, ele já está presente em sete unidades produtivas da BASF na América do Sul.
Desde a sua implementação, em 2015, o programa identificou mais de 610 iniciativas de eficiência energética, sendo que 224 destas já foram implementadas ou estão em fase de implementação. Essas iniciativas representam uma economia esperada de R$ 35,1 milhões por ano e uma redução de emissões de 33,2 mil toneladas de CO2 equivalente por ano para a América do Sul.
Fonte: noticiasagricolas