“Imediatamente após os resultados eleitorais e em um momento em que ainda há questionamentos de diversos governos sobre a legitimidade do processo eleitoral, o que o presidente faz é buscar o respaldo geopolítico de seu aliado do norte, os Estados Unidos”, afirmou à Sputnik o analista político Decio Machado.
“Com os acordos militares firmados desde o fim de 2022, os EUA já têm permissão para desembarcar impunemente no Equador por terra, ar, mar e ciberespaço. Noboa não só faz questão de manter isso em vigor, como quer ampliar essa capacidade com a criação de novas bases militares”, explicou.
Reforma constitucional no Equador
“O sentimento popular majoritário é de que é preciso fazer o que for necessário para combater o crime, e está se vendendo a ideia de que essa base seria uma ferramenta estratégica nesse caminho”, destacou, prevendo que provavelmente não haverá grandes mobilizações populares contra o governo caso ele decida autorizar as bases estrangeiras no país.
Fonte: sputniknewsbrasil