Conteúdo/ODOC – O empresário Elusmar Maggi Scheffer, sócio do grupo Bom Futuro e um dos grandes nomes do agronegócio em Mato Grosso, declarou apoio ao candidato a prefeito de Cuiabá, Lúdio Cabral (PT). Em um vídeo que circula nas redes sociais, Elusmar aparece pedindo votos ao petista durante um evento de confraternização de sua empresa realizado no fim de semana.
No vídeo, o bilionário convoca os presentes a apoiarem Lúdio no segundo turno das eleições municipais. “Para quem vota aqui em Cuiabá, segundo turno é Lúdio, é 13 na cabeça! Eu quero o voto de vocês todos, de cada um. Pede voto para vizinhos, parentes, amigos, namorada, namorado… Vamos eleger Lúdio! Muito obrigado, até a vitória”, disse Elusmar.
O apoio de Elusmar reforça a campanha de Lúdio Cabral, que disputa a prefeitura com Abílio Brunini (PL). O vídeo foi gravado logo após a visita do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), a Cuiabá no sábado (19), para fortalecer a candidatura de Lúdio. O evento também contou com a presença de outros nomes influentes, como Eraí Maggi, irmão de Elusmar, e o empresário Jorge Pires, da Construtora Concremax, que coordenou a campanha de Domingos Kennedy (MDB) no primeiro turno.
Elusmar Maggi já apoiou candidatos do Partido dos Trabalhadores em outras ocasiões. Em 2022, durante a eleição presidencial que polarizou o Brasil entre Lula (PT) e Bolsonaro (PL), a família Maggi/Scheffer ficou dividida. Enquanto Blairo Maggi, ex-governador e ex-senador, apoiou Bolsonaro, Elusmar manifestou sua preferência por Lula.
Além de sua atuação no agronegócio, Elusmar ganhou destaque nacional ao pagar, em 2021, a multa de R$ 1 milhão para que o jogador Rodinei, do Internacional, pudesse jogar uma partida decisiva pelo Campeonato Brasileiro. O valor foi repassado ao Flamengo, clube ao qual Rodinei estava vinculado na época.
Elusmar nunca escondeu sua insatisfação com o governo de Jair Bolsonaro (PL). Em um áudio vazado em 2022, ele criticou duramente o ex-presidente, chamando-o de “motoqueiro” e “ruim de serviço”, em referência às “motociatas” promovidas por Bolsonaro durante seu mandato, incluindo no período da pandemia.
“Esse presidente é muito ruim de serviço. Se ele fosse bom, teria dado uma verba como o PT deu para fazer armazéns, com 13 anos para pagar e três de carência. Esse milho não estaria na rua. Agora, esse presidente motoqueiro, que não passa de um simples motoqueiro, ainda dá mau exemplo para a nação”, criticou Elusmar na gravação.
Fonte: odocumento
