Bandeira vermelha na conta de luz acende alerta e governo vai elaborar plano de segurança energética


A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) acionou a bandeira na última sexta-feira (30), o que sinaliza aumento da tarifa e necessidade de reduzir o consumo. O pedido ocorreu durante encontro preparatório da 295ª reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE):

“Vivemos um problema climático sério, é importante que se compreenda isso e o setor elétrico é o que mais sofre. A temperatura sobe, gasta-se mais energia. Menos água, menos chuva, energia mais cara. Precisamos trabalhar com o equilíbrio constante”, disse Silveira aos diretores do ONS.

Os meses de junho, julho e agosto deste ano registraram o menor volume de chuvas nas regiões Sudeste e Centro-Oeste nos últimos 94 anos.
Com os reservatórios prejudicados devido às secas, o governo espera utilizar 70% a 80% das termelétricas, dentre outras medidas, para garantir segurança energética ao país.

“Estamos atravessando o período mais crítico de todos os anos, que é o período seco para o úmido. É preciso ter um planejamento muito minucioso, para passarmos por esse período com toda segurança e resiliência do sistema, utilizando aquele equilíbrio constante que nós temos feito de manter a modicidade tarifária com segurança energética e garantindo energia para todos os brasileiros e brasileiras”, acrescentou.

Expansão da matriz elétrica brasileira alcança a marca de 6,5 GW no 1º semestre de 2024

A matriz elétrica brasileira alcançou a marca de 6,5 Gigawatts (GW) no primeiro semestre de 2024, de acordo com a Aneel e em julho houve ampliação da oferta de 875,42 Megawatts (MW).
O início da operação de 27 novas usinas em 15 estados brasileiros provocou o aumento, segundo a Aneel, sendo dez centrais solares fotovoltaicas somando 494,82 MW e 17 usinas eólicas com 380,60 MW.
Ao todo, em 2024, foram adicionadas 183 novas usinas, entre todas as fontes, na matriz elétrica nacional. Com o maior número de novas usinas em operação, 20 no total, a Bahia foi o estado que obteve a máxima expansão elétrica no mês: 594,60 MW. Minas Gerais, por sua vez, ocupou a segunda posição, com três usinas e o aumento de 161,61 MW à matriz elétrica.
Parte desse alcance da matriz elétrica brasileira se deve também ao aumento de energia eólica no país.
No primeiro dia de agosto, a região Nordeste obteve o segundo recorde de energia eólica do ano: 19.083 MW de potência, de acordo com o ONS. Antes, a maior marca registrada na região tinha sido verificada em 27 de julho, com 19.028 MW.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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