Banco ou Fintech: Qual é mais confiável? Resultados de pesquisa revelam


Com a proliferação de opções de banco digital, não é raro usuários se sentirem em dúvida sobre onde deixar o próprio dinheiro: Bancos tradicionais ou fintechs?

Apesar dos avanços tecnológicos e da praticidade dos bancos digitais, os brasileiros ainda tendem a confiar mais nos bancos convencionais.

Essa informação foi divulgada na última segunda-feira (6) pela pesquisa Radar, realizada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em parceria com o Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe).

Mais segurança

Conforme o levantamento, 59% dos entrevistados disseram se sentir mais seguros ao utilizar os serviços bancários tradicionais.

A diferença para as fintechs, no entanto, é pequena. Dentre os participantes da pesquisa, 57% disseram confiar nas empresas de tecnologia financeira.

Essa margem mínima entre um e outro demonstra como os bancos digitais vêm crescendo, no Brasil. No início da série histórica, em 2021, 49% afirmaram confiar mais nas fintechs, enquanto 57% disseram que escolhiam pelos bancos tradicionais.

De igual para a igual

Esse contexto coloca as duas opções frente a frente, quase que de igual para igual. Outro aspecto que evidencia essa paridade é o grau de desconfiança nas operações financeiras oferecidas pelos dois modelos. Ambos compartilham o mesmo percentual (32%).

Especialistas na área avaliam que a modernização é um caminho sem volta, no que diz respeito a serviços bancários.

Ao mesmo tempo que bancos tradicionais seguem mantendo um índice de confiança um pouco maior e estável, ao longo dos anos, no Brasil, eles também estão se movimentando e correndo para se adaptar às novas tecnologias.

Público jovem prefere as fintechs

Basicamente, ou é isso, ou eles enfrentarão o declínio em futuro próximo. Isso fica evidente, por exemplo, no índice de predileção entre o público mais jovem.

A pesquisa da Febraban descobriu que 71% das pessoas que têm entre 18 e 24 anos optam pelos bancos digitais hoje, no país.

Os números, no entanto, trazem um aspecto curioso. Paralela a essa predileção, os jovens, ainda assim, tendem a confiar mais em bancos tradicionais – 70% apontaram os bancos “antigos” como uma escolha mais segura.

A explicação dessa incoerência entre um aspecto e outro, talvez, esteja no fato de que a juventude é mais habituada à tecnologia e está disposta a assumir os prováveis riscos das fintechs em troca de mais praticidade e custos baixos.

A pesquisa Radar ouviu 2 mil pessoas em todas as regiões do Brasil, entre 4 e 14 de fevereiro deste ano. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Fonte: capitalist

Anteriores MRE russo: fortalecimento dos laços com China é antídoto à doutrina americana
Próxima F1: Horner diz que Aston Martin é o segundo time no momento