Banco Central acompanha discussões para implantação do PIX internacional, ainda sem previsão de lançamento


O Banco Central ainda não tem previsão de lançamento do PIX internacional, que permitirá o uso do sistema de pagamentos instantâneos em outros países.

O caminho para a implantação dessa nova ferramenta foi aberto pela nova lei cambial, que entrou em vigor no início de 2023, conferindo maior liberalidade ao mercado de câmbio brasileiro.

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“O BC vem acompanhando as iniciativas e discussões para interligações de sistemas de pagamentos de diferentes países, o que, no futuro, viabilizará pagamentos transfronteiriços de forma mais ágil e prática. Entretanto, é uma agenda que não depende apenas do Brasil, mas exige um esforço de diversas jurisdições. Ainda sem previsão de lançamento”, informou a instituição.

Atualmente, ainda não é possível realizar um PIX para contas fora do Brasil, mas a ferramenta já é aceita como forma de pagamento em algumas lojas nos seguintes países, conforme relato de turistas: Argentina (Buenos Aires), Estados Unidos (Miami e Orlando), Portugal (Lisboa), Uruguai, Chile e França. Para receber PIX, mesmo residindo no exterior, basta ter uma conta no Brasil e cadastrar uma chave.

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Entre as vantagens de pagar com PIX em outros países está a previsibilidade, pois o fechamento da operação de câmbio ocorre no ato da compra, com o débito sendo realizado em reais na conta dos clientes.

Até o final de junho, havia 765 milhões de chaves PIX cadastradas no Banco Central, pois cada pessoa pode ter conta em mais de um banco e possuir uma chave PIX para cada uma delas.

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Além do PIX internacional, a moeda digital brasileira (DREX) também facilitará pagamentos no exterior, incluindo operações de comércio exterior.

No ano passado, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, afirmou que será possível, no futuro, conectar o PIX com o sistema Nexus — uma plataforma desenvolvida pelo Banco de Compensações Internacionais para viabilizar transferências rápidas de recursos entre países.

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De acordo com um relatório divulgado no início de julho pelo Banco de Compensações Internacionais, em mais de 70 países, os pagamentos chegam ao destino em segundos, com custo quase zero, mas dentro de suas fronteiras. “Isto se deve à crescente disponibilidade de sistemas de pagamento instantâneo (IPS). Conectar esses IPS entre si tem o potencial de permitir pagamentos transfronteiriços do remetente ao destinatário em 60 segundos (na maioria dos casos)”, informou a instituição.

A interligação de sistemas instantâneos de pagamento dos países é uma “prioridade do Roteiro do G20 para a Melhoria dos Pagamentos Transfronteiriços”, que destaca o Projeto Nexus como ação prioritária para alcançar as metas em termos de velocidade, custo, transparência e acessibilidade.

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Embora ainda indisponível, a interligação está em andamento. Em abril de 2021, Singapura e Tailândia ligaram seus sistemas instantâneos de pagamento, permitindo aos clientes das instituições financeiras participantes enviar pagamentos através da fronteira apenas com o número de telefone do destinatário. Vários países do Sudeste Asiático e do mundo estão em processo de conectar seus sistemas. Na próxima fase do Nexus, o Centro de Singapura apoiará uma coalizão de países interessados em implementar o Nexus e utilizá-lo para ligar seus sistemas domésticos.

Enquanto trabalha nas regras para o PIX internacional e para o PIX garantido (parcelado nas compras de produtos e serviços), o Banco Central se prepara para lançar, em outubro deste ano, duas novas modalidades: o PIX automático e o PIX agendado recorrente.

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O PIX automático poderá ser usado, por exemplo, para pagar contas de água e luz, escolas, faculdades, academias, condomínios e parcelamento de empréstimos. Esse tipo de pagamento já pode ser feito através do débito automático, mas o Banco Central acredita que o PIX automático terá a capacidade de alcançar mais pessoas. As empresas precisarão fazer apenas um único acordo com um banco que ofereça a modalidade, ao invés de firmar contratos com cada instituição financeira.

Para pessoas físicas, os bancos serão obrigados a oferecer a modalidade. Para as empresas, os bancos escolhem se querem ou não oferecer o produto.

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O PIX agendado poderá ser usado, por exemplo, para mesada, doações, aluguel entre pessoas físicas e prestação de serviços recorrentes por pessoas físicas, como diaristas e terapeutas.

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Fonte: gazetabrasil

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