Balão da China que sobrevoou os EUA em fevereiro usou provedor de Internet americano, diz mídia


Um balão chinês abatido pelos Estados Unidos em fevereiro utilizou um provedor de serviços de Internet de dentro do país para compartilhar informações com a China, informou na quinta-feira (28) a emissora norte-americana NBC News.
Em fevereiro, os militares dos EUA derrubaram o balão, que acusaram ter realizado atividades de vigilância, depois que ele sobrevoou o território norte-americano.
O balão usava um provedor de serviços de Internet com sede nos Estados Unidos para enviar e receber informações da China, incluindo dados de navegação, informou a notícia, citando dois funcionários atuais e um ex-funcionário dos EUA, embora o nome da empresa tenha sido omitido.
Um piloto da Força Aérea dos EUA observando o suposto balão de vigilância chinês enquanto este pairava sobre a região central continental dos Estados Unidos em 3 de fevereiro de 2023. Os esforços de recuperação começaram logo após a queda do balão - Sputnik Brasil, 1920, 24.12.2023

Ela, por sua vez, negou que o balão tenha utilizado sua rede, apontando para sua própria investigação e conversas com autoridades americanas, segundo a NBC News.
O governo Biden solicitou permissão ao Tribunal de Vigilância de Inteligência Estrangeira (FISC, na sigla em inglês) federal para coletar informações sobre o balão enquanto ele voava pelos EUA, indica a mídia. No entanto, não se sabe qual foi a decisão final do tribunal federal.
Liu Pengyu, porta-voz da Embaixada da China em Washington, reiterou a posição de Pequim de que se tratava de um balão meteorológico que entrou acidentalmente no espaço aéreo dos EUA.
“Como já havíamos deixado claro antes, a aeronave, usada para pesquisa meteorológica, entrou involuntariamente nos EUA por causa dos ventos de oeste e de sua capacidade limitada de autodireção”, disse Liu à NBC News em um comunicado.
“Os fatos são claros”, garantiu ele.

Fonte: sputniknewsbrasil

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