Balança comercial obtém superávit de US$ 8,224 bilhões em abril


Ao registrar superávit de US$ 8,224 bilhões, em abril último, a balança comercial superou em 1,4% o saldo positivo de igual mês do ano passado, quando chegou a US$ 8,1 bilhões, informou, nesta terça-feira (2), a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC).

O superávit do mês passado decorre de exportações que somaram US$ 27,365 bilhões, ante importações que atingiram US$ 19,140 bilhões. No ano, o saldo positivo acumulado é de US$ 24,068 bilhões, ou uma alta de 18%, pelo conceito de média diária, em relação a igual período de 2022, que foi de US$ 20,41 bilhões.

Também nos primeiros quatro meses do ano, as exportações somaram US$ 103,53 bilhões, o que corresponde a um aumento de 1,8%, ante o mesmo período do ano passado. Em contrapartida, as importações tiveram queda de 2,2%, ao totalizarem US$ 79,46 bilhões, pelo mesmo comparativo anual.

Projeções do Sistema Broadcast apontavam um intervalo ‘elástico’, que ia de um déficit de US$ 7,432 bilhões a um superávit de US$ 9,722 bilhões, para o mês passado.

Pelo critério de média diária de exportações, porém, o resultado do mês passado ficou abaixo 0,3% de igual período de 2022, mediante avanço de 13,7% na agropecuária, queda de 6,3% na indústria de transformação e recuo de 6,6% na indústria extrativa.

As importações, por sua vez, apresentaram redução de 2,6%, em razão do declínio de 23,5% da agropecuária, expansão de 20,1% da indústria extrativa, mas queda de 3,9% da indústria de transformação.

Entre os itens exportados em abril, tiveram destaque (comparativo anual): 

  • Soja: receita de US$ 7,74 bilhões e alta de 21%.
  • Óleos brutos de petróleo: receita de US$ 2,57 bilhões e queda de 10%.
  • Minério de ferro: receita de US$ 2,17 bilhões e queda de 8,2%.
  • Farelo de soja: receita de US$ 949 milhões e alta de 5%
  • Carnes e aves: receita de US$ 772 milhões e alta de 8,9%.

Principais importadores em abril (comparativo anual):

  • China e Macau: US$ 9,36 bilhões, com alta de 5,3%
  • União Europeia: US$ 3,46 bilhões, com queda de 12,2%
  • Estados Unidos: US$ 2,56 bilhões, com recuo de 7,6%
  • Mercosul: US$ 2,22 bilhões (+37,3%), dos quais US$ 1,66 bilhão da Argentina (+38,3%).

Fonte: capitalist

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