‘Aviões no mar e bilhões perdidos’: mídia relata frustrada campanha aérea de Trump contra os houthis


Em março, os Estados Unidos iniciaram ataques contra os houthis no Iêmen, que, desde o início da guerra promovida por Israel na Faixa de Gaza, bombardeavam navios comerciais ligados ao país, Washington e outros países apoiadores dos israelenses em retaliação ao conflito.
A publicação revelou que Trump queria resultados em até 30 dias, o que não se efetivou: pelo contrário, o país sequer conquistou superioridade aérea contra o grupo, que continuava a disparar nas embarcações que cruzam a região do mar Vermelho.
O jornal lembrou que diversos drones norte-americanos MQ-9 Reaper foram derrubados. Em apenas um mês, os ataques no Iêmen consumiram cerca de US$ 1 bilhão (R$ 5,6 bilhões) aos cofres dos Estados Unidos.

“A situação piorou quando dois caças F/A-18 Super Hornet — avaliados em US$ 67 milhões [R$ 379 milhões] cada e operando a partir do porta-aviões norte-americano — caíram acidentalmente no mar. A essa altura, Trump já estava farto”, acrescentou a reportagem.

Oficiais da Marinha chinesa durante abertura de exercícios conjuntos com a Rússia (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 15.04.2025

Uma saída mediada por Omã para o fracasso norte-americano na região, pontua o The New York Times, foi um acordo que levasse à suspensão dos bombardeios aos houthis que, em contrapartida, deixariam de atacar navios ligados aos EUA, sem necessariamente suspender bombardeios contra outras embarcações de países alinhados com Israel.

“Nós os atingimos com força, e eles mostraram uma grande capacidade de resistir aos ataques. Pode-se dizer que houve muita coragem ali. Eles nos deram sua palavra de que não atirariam mais contra navios, e nós honramos isso”, afirmou Trump na época.

Trump subestimou força dos houthis, diz publicação

Para o jornal estadunidense, Trump “subestimou um grupo conhecido por sua resiliência”, enquanto autoridades militares defendiam uma campanha mais agressiva e, consequentemente, com mais custos bilionários.

“O uso intensivo de munições de precisão, especialmente de longo alcance e alto custo, começou a gerar preocupações entre planejadores do Pentágono sobre os estoques disponíveis e as implicações para uma possível defesa contra uma tentativa de invasão de Taiwan pela China“, acrescentou a publicação.

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Fonte: sputniknewsbrasil

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