Segundo o general Domingo Hernández Lárez, comandante estratégico operacional das Forças Armadas venezuelanas, a Força Aérea da Venezuela interceptou uma aeronave que entrou no espaço aéreo do país em voo baixo e, além de não se identificar, desligou o localizador e ocultou suas matrículas.
Utilizando um caça F-16 para tentar conduzir o avião a um pouso com escolta, o piloto da aeronave reagiu com manobras evasivas e fez um pouso forçado, ainda de acordo com o general. A aeronave com matrícula brasileira acabou realizando um pouso forçado em uma plantação nas proximidades de Turén, município no noroeste da Venezuela, no estado de Portuguesa, mas o piloto não sobreviveu à manobra.
“Ao lado da aeronave foi encontrado um tripulante falecido e vestígios criminais como um passaporte de nacionalidade mexicana e licença de voo norte-americana, além de outros materiais que vinculam a referida aeronave ao narcotráfico”, afirmou o comandante Lárez em sua conta no X (anteriormente Twitter).
Ainda de acordo com o comandante, o avião era do modelo Piper Seneca 2 e exibia a matrícula PR-RP — letras normalmente atribuídas a matrículas de aeronaves brasileiras.
O uso de matrículas clonadas para fazer atividades ilícitas é uma estratégia comum entre grupos criminosos que atravessam a fronteira do Brasil.
Um levantamento recente do FBSP mostra que a Região Amazônica brasileira se consolida como a principal porta de entrada das drogas: quase 40% da cocaína produzida no mundo passa pelos estados do bioma que fazem fronteira com Guiana Francesa, Suriname, Guiana, Venezuela, Colômbia, Peru e Bolívia.
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Fonte: sputniknewsbrasil