O investigado estava com mandado de prisão preventiva decretada pela 1ª Vara Criminal de Sinop e foi localizado e preso em Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul.
As investigações iniciaram em abril deste ano, após o suspeito se envolver em um acidente de trânsito entre uma motocicleta e um automóvel. Na ocasião, ele assumiu a responsabilidade pelos danos materiais dos dois veículos, desde que a vítima pagasse a metade da franquia, no valor de R$ 2,5 mil.
A partir do pagamento do primeiro valor, o investigado conseguiu continuar ludibriando a vítima e subtrair mais R$ 2 mil, supostamente para fazer o reparo da motocicleta, que não foi realizado. Mesmo diante dos pagamentos, ele continuava cobrando novos valores da vítima, que decidiu fazer a denúncia do crime de estelionato.
Desdobramento
Com base nas informações, os investigadores da 1ª DP e da Derf de Sinop iniciaram as diligências, conseguindo identificar que o veículo envolvido no acidente era alugado e foi utilizado por criminosos em um furto mediante fraude de peças ocorrido em uma loja de peças e equipamentos agrícolas.
As investigações apontaram que no dia do furto, o suspeito chegou à loja, uniformizado e com crachá, afirmando que pegaria algumas peças que teriam sido vendidas em outra unidade do estabelecimento. Após identificação do suspeito, os policiais identificaram pelo menos oito ocorrências registradas contra ele, relacionadas a crimes de furto e estelionato, em sete municípios de Mato Grosso, onde ele morou nos últimos dez anos.
Um dos crimes ocorreu em 2022, em Cuiabá, onde ele se apresentava como engenheiro agrônomo e tirou mais de R$ 22 mil de uma vítima em uma suposta associação para abertura de uma empresa na área agrícola.
A partir das informações levantadas, o delegado Edmundo Félix de Barros Filho representou pela prisão do investigado pelo crime de furto. A ordem judicial foi expedida, porém o suspeito foragiu da cidade de Sinop. As investigações continuaram até que ele foi localizado morando em Campo Grande, onde foi preso com o apoio da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul.
Fonte: pjc.mt.gov