“O Brasil fez essa opção pela América do Sul, depois o Brasil fez uma opção de nova integração com a África, com a Ásia, criamos o G20, e hoje eu acho que ninguém pode falar em comércio exterior no mundo sem levar em conta a existência da América do Sul, a existência do Brasil, a existência da China, a existência da Índia, porque são países que estão passando por um processo excepcional de transformação”, disse à época.
“O Xi Jinping [presidente da China], por exemplo, não vai desde 2017. O Lula, que já foi um nome muito importante nas reuniões do fórum já nos anos 2000, é outra grande ausência […]. Então percebe-se que, embora ainda guarde importância, não tem mais a projeção e o impacto que já teve no passado, até porque nós estamos diante de um cenário internacional muito mais complexo do que em outros momentos”, acrescenta.
O que significa o Fórum Econômico Mundial?
“Por isso tem que haver uma revisão, uma atualização desses espaços, sobretudo no que tange à governança econômica e à governança financeira, embora, claro, ele continue insistindo também na importância da reforma do Conselho de Segurança [da ONU] e de outros foros multilaterais”, afirma.
BRICS e G20
O que significa desdolarização?
Brasil foca discussões na proteção ao meio ambiente
“É um Brasil que se faz representar, desta vez, por autoridades de menor peso do que já aconteceu em outros momentos […]. Para a Argentina de Milei, é fundamental estar lá, porque eles precisam do aval da comunidade econômica e financeira internacional. [Para] O Brasil, nem tanto. Neste momento, precisa prestar contas com relação ao meio ambiente, para que os empresários escutem o compromisso com um crescimento econômico atento à questão ambiental e ao desenvolvimento sustentável”, finaliza.
Fonte: sputniknewsbrasil