O aumento das queimadas na região norte de Mato Grosso, impulsionado pelas mudanças climáticas e pela estiagem, está colocando a saúde da população em risco. A fumaça tóxica liberada por esses incêndios, resultado da queima de vegetação, lixo e resíduos industriais, contém partículas finas que podem causar sérios problemas respiratórios.
A pneumologista Isaura Espínola alerta para os perigos da inalação dessa fumaça. “A fumaça está repleta de partículas minúsculas, como sulfatos, nitratos, amônia, cloreto de sódio, fuligem e monóxido de carbono, chamados de material particulado. Essa fumaça tóxica, quando atinge as pessoas, causa vários sintomas, a depender do tipo de material contido na fumaça, da quantidade e tempo de exposição”, explica.
A longo prazo, a exposição à fumaça tóxica aumenta o risco de desenvolver doenças como câncer de pulmão, enfisema, asma e outras condições respiratórias. Crianças, gestantes, idosos e pessoas com doenças preexistentes são ainda mais vulneráveis aos efeitos da poluição do ar.
Para se proteger dos efeitos da fumaça, a médica recomenda:
- Uso de máscaras: Utilizar máscaras de proteção adequadas para filtrar as partículas finas presentes na fumaça.
- Hidratação: Beber bastante água para ajudar a limpar as vias respiratórias.
- Evitar ambientes externos: Permanecer em ambientes fechados e com boa ventilação, evitando ao máximo a exposição à fumaça.
- Proteger a pele: Usar protetor solar e roupas que cubram a maior parte do corpo.
- Combater as queimadas: Denunciar e evitar a prática de queimadas, que causam danos à saúde e ao meio ambiente.
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Fonte: nortaomt