Embora não tenham sido citadas nas cartas lidas nesta quinta-feira (11), as Forças Armadas eram as principais destinatárias dos documentos em defesa da democracia.
Segundo organizadores dos documentos, o maior objetivo dos atos era “aumentar o custo” de uma ruptura institucional e fazer os militares pensarem duas vezes antes de embarcar em alguma aventura golpista de Jair Bolsonaro (PL).
Por isso, o apoio de setores que vão dos movimentos de moradia aos bancos, passando pelo agro e empresários, foi tão festejado. De acordo com essa avaliação, um golpe deixaria os militares isolados.
Bolsonaro tem buscado utilizar as Forças Armadas como instrumento de sua estratégia de ameaçar não reconhecer uma eventual derrota. Ele tem incentivado o Exército a questionar a eficácia das urnas eletrônicas, e pretende fazer um desfile militar na praia de Copacabana no dia 7 de setembro, além do tradicional em Brasília.