Até padre de Osasco (SP) e marqueteiro de Milei estão entre os indiciados pela PF por suposta tentativa de golpe


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A Polícia Federal (PF) incluiu o padre católico José Eduardo de Oliveira e Silva na lista das 37 pessoas indiciadas no inquérito que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022.

Segundo as investigações da PF, o padre teria participado de uma reunião, ocorrida em 19 de novembro de 2022, sobre o plano golpista no Palácio do Planalto. Além dele, estiveram presentes Filipe Martins, ex-assessor para Assuntos Internacionais, e o advogado Amauri Feres Saad.

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O religioso, vinculado à Diocese de Osasco, na Grande São Paulo, foi alvo de mandado de busca e apreensão em 8 de fevereiro de 2024. Na ocasião, a PF o apontou como suspeito de fazer parte do “núcleo jurídico” que apoiaria o movimento golpista.

José Eduardo nega ter participado de discussões com o ex-presidente Jair Bolsonaro sobre um golpe. Martins e Saad também foram indiciados nesta quinta pela PF.

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Outro indiciado na investigação é o empresário argentino Fernando Cerimedo, consultor político que trabalhou na campanha presidencial de Javier Milei na Argentina. Próximo da família Bolsonaro, Cerimedo integra o “núcleo de desinformação e ataques ao sistema eleitoral”, segundo a PF.

Fernando Cerimedo ganhou notoriedade no Brasil em novembro de 2022, quando fez uma transmissão ao vivo nas redes sociais criticando e expondo o sistema eleitoral brasileiro.

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Em 2023, o argentino passou a atuar como marqueteiro na campanha de Javier Milei.

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Fonte: gazetabrasil

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